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CCBB – Espaço Anexo

Gratuito

Normas de visitação

A exposição "Mundo Zira" chega ao Anexo do CCBB trazendo uma jornada interativa e imersiva pelas criações mais celebradas de Ziraldo, com áreas temáticas dedicadas a clássicos como 'Flicts', 'O Menino Quadradinho' e 'A Turma do Pererê'.

O percurso da exposição incentiva a criatividade e a imaginação, com um design que mescla painéis projetados e artes gráficas, criando uma imersão total no “Mundo Zira”. Adultos e crianças poderão interagir com o universo fascinante dos personagens, vivenciando de perto histórias inspiradoras da literatura infanto-juvenil brasileira. Além disso, os visitantes são convidados a cocriar e personalizar a arte de Ziraldo, adicionando seu toque individual às composições digitais.

Ziraldo Alves Pinto  (Caratinga - MG, 24 de outubro de 1932 - Rio de Janeiro - RJ, 06 de abril de 2024) se dedicou à literatura e à ilustração. Artista gráfico, humorista, escritor, ilustrador, cartunista, caricaturista, dramaturgo e jornalista.  Premiado no Brasil e no
exterior, recebeu, entre outros, o renomado Prêmio Ibero-americano de Humor Gráfico Quevedos, pela “qualidade e importância da obra, seu compromisso social, sua difusão e grande repercussão internacional”.

Este projeto conta com patrocínio da BB Asset e incentivo da Lei Federal de Incentivo à Cultura - Lei Rouanet. 

14/10 - Oficina Criativa sobre tecnologia e experiência interativa em exposições com Daniel Morena

Daniel Morena apresenta, de forma prática, os caminhos do design interativo aplicado a exposições. O público poderá acompanhar o processo criativo desde a concepção das ideias até a montagem final, conhecendo de perto como tecnologias como sensores, realidade aumentada e programação se conectam para gerar experiências únicas. Além de compreender o funcionamento dessas ferramentas, os participantes terão a oportunidade de perceber como aplicá-las em seus próprios projetos. A atividade é voltada para todos que desejam se aprofundar no universo do design interativo e explorar os bastidores criativos do Mundo Zira.

Daniel Morena – artista visual, designer e especialista em tecnologia que, ao longo dos últimos 25 anos, tem articulado inteligência visual, tecnológica e interativa para realizar a visão criativa de curadores, artistas, instituições culturais e museus. Concebeu e implementou a tecnologia e a experiência interativa de museus no Brasil e no exterior, contribuindo para uma centena de exposições amplamente visitadas e aclamadas pela crítica. Entre seus trabalhos estão a concepção e o desenvolvimento do IRIS e IRIS+ no Museu do Amanhã — reconhecidos pelo The New York Times como um dos usos mais disruptivos de inteligência artificial em museus — , o aplicativo para iOS Livro-Obra, uma adaptação para iPad da obra homônima de Lygia Clark que recria sua forma física, texturas, dobras e interações, o sistema interativo da Cidade da Música da Bahia em Salvador, onde os visitantes controlam os interativos do museu com seus celulares, e o Beco das Palavras, instalação interativa idealizada por Marcello Dantas e Marcelo Tas, onde se pode explorar os significados etimológicos das palavras.

Data: 14/10, terça-feira
Horário: 11h e 15h
Local: Espaço Anexo (Térreo e 1º andar)
Capacidade: 26 pessoas por horário
Duração: 60 min
Classificação indicativa: Livre – Recomendado para pessoas acima de 16 anos
Acesso: Entrada gratuita, preferencialmente grupos – Acesso mediante contato antecipado com o agendamento do CCBB Educativo (sujeito a lotação) | 11 4297-0645 | agendaccbbeducativosp@gmail.com
Público-alvo: Público em geral interessado em tecnologia e nos assuntos da exposição

18 e 26/10 - Exibição de filme: “Ziraldo: Era uma vez um menino"

O filme retraça a trajetória e a obra de Ziraldo, por meio de depoimentos e entrevistas concedidos por ele ao longo de mais de quarenta anos, e de sua vasta produção artística. Uma história onde vida e arte estão entrelaçadas, contada por sua própria voz e emoção. No documentário ele faz reflexões sobre seu processo de criação, seus personagens, família, política e seu país.

Ziraldo: Era uma vez um menino” (2021), direção de Fabrizia Pinto / Brasil / Documentário / Duração: 97min / Classificação: Livre / Roteiro: Fernanda Polacow e Júlia de Abreu / Produção: Nina Luz e Marcela Sá.

Data: 18/10, sábado e 26/10, domingo | Horário: 11h
Local: Cinema – 1º andar do prédio Histórico
Capacidade: 60 pessoas
Duração: 97 min
Classificação indicativa: Livre
Entrada gratuita – Ingressos no site bb.com.br e na bilheteria do CCBB (sujeito a lotação).

Que tal reger essa orquestra de cores?

Uma grande projeção interativa, convida o visitante a ser o maestro que faz bailar as páginas do livro Flicts, no ritmo da música composta especialmente por Sérgio Ricardo em 1972 para o espetáculo baseado no livro de Ziraldo.

Flics é o primeiro livro infantil do Ziraldo, de 1969. Conta a história de uma cor que não encontra o seu lugar no mundo. Não há uma imagem figurativa nele, somente cores sólidas.

Mesmo fora do padrão das ilustrações infantis da época, Flicts foi um enorme sucesso de vendas e crítica (o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu uma crônica apaixonada pelo livro). Até o astronauta que primeiro pisou na lua, Neil Armstrong, de passagem pelo Brasil naquele ano, confirmou a conclusão da história: a lua é mesmo Flicts. É possível que esse enorme sucesso tenha feito Ziraldo descobrir sua vocação de autor infantil.

No ano de 1972, o compositor Sérgio Ricardo fez essa linda melodia – que acompanha o movimento das páginas do Flicts aqui – para o espetáculo dirigido por Aderbal Freire. Esta montagem iniciou uma onda que persiste em todo o Brasil: a encenação teatral da história da cor tão solitária chamada Flicts.

Qual seu personagem preferido?

Em painéis sensíveis ao toque, a Turma do Menino Maluquinho propõe um jogo divertido. Cada um dos personagens se divide em três partes: pernas, tronco e cabeça, onde o visitante pode brincar, misturar até construir personagens novos.

O livro O Menino Maluquinho foi lançado em 1980 e conta a história de um menino especialmente comum que tinha “o olho maior do que a barriga, fogo no rabo e vento nos pés”. Ele é um menino moleque, brincalhão, bagunceiro, poeta, um amigão de uma turma muito divertida. Um menino que, como todo menino, cresceu. E descobriu que não tinha sido um menino maluquinho, mas simplesmente um menino feliz.

O livro original já foi traduzido para diversos idiomas, virou filme (na verdade, dois), peça de teatro, série de TV, desenho animado, história em quadrinhos e até ópera, transformando
em maluquinhos uma porção de meninos e meninas de todas as idades.

Vamos brincar com balões de fala?

O visitante pode colar, como quiser, balões de fala nas páginas do livro O Menino Quadradinho, páginas que foram reproduzidas na parede.

Apaixonado por gibis desde criança, Ziraldo achava que era esse seu destino: virar autor de histórias em quadrinhos. E por um bom tempo ele parecia estar certo: a sua revistinha “Pererê” fez imenso sucesso no início dos anos sessenta. Mas a vida o levou para além desta primeira ambição: ele virou jornalista, cartunista, escritor, designer, ainda que nunca tenha deixado de amar os quadrinhos.

No livro O Menino Quadradinho, de 1989, Ziraldo faz uma declaração de amor aos mestres da sua infância, os desenhistas dos gibis por quem fora tão apaixonado. É possível que o Menino Quadradinho seja sua autobiografia ilustrada. E que ilustrações!

Barulho tem cor?

Nessa interação, basta o visitante pisar em pontos indicados no chão para surgirem na parede alguns daqueles balões de ruídos típicos das histórias em quadrinhos e o som que eles representam.

O desenho das letras, as cores e o formato dos balões que representam os sons mais diversos nas histórias em quadrinhos são uma marca registrada do pensamento gráfico de Ziraldo. O artista Ziraldo é um craque nos desenhos desses sons chamados onomatopeias!

Vamos pintar sem tintas?

Em mesas dispostas lado a lado e com alturas variáveis, o visitante pode colorir virtualmente alguns desenhos de Ziraldo. Basta escolher, com o dedo, uma cor e tocar, com o mesmo dedo, uma das áreas sensíveis do desenho.

Cadê a turma que estava aqui?

Aqui, a Turma do Pererê brinca de esconde-esconde virtual com você por entre os troncos da Mata do Fundão projetados na parede.

Pererê, criada por Ziraldo em 1960, foi a primeira história em quadrinhos genuinamente brasileira. Ziraldo, visionário, compôs a turma com personagens da cultura afro-indígena, além de personagens inspirados em animais da nossa fauna.

As histórias já traziam um amor pela natureza que antecipa o pensamento ecológico dos dias atuais. A “Mata do Fundão”, lugar onde se passam as histórias é aquela floresta que cobre todos os cantos do país.

A revista fez tanto sucesso que chegou a vender 120.000 exemplares por mês. O último número data de abril de 1964. A partir dos anos 1970, os quadrinhos foram relançandos em várias mídias diferentes.

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