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Aberto
Teatro
Quartas, quintas e sextas, às 19h
Sábados, domingos e feriados, às 17h
Sessões extras: 12 de julho, às 15h e às 18h
12/06, estreia, às 18h30
R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
O espetáculo Marku Musical homenageia a trajetória do artista Marku Ribas (1947–2013) — cantor, compositor, ator, dançarino e percussionista — reunindo no palco sua própria família numa criação que entrelaça teatro, música e projeções ao vivo.
A dramaturgia parte da autobiografia inédita Marku por Marco Antônio, escrita pelo próprio artista, somada a memórias familiares e a um rico acervo documental. Com texto de Allan da Rosa e pesquisa dramatúrgica de Rafael Queiroz, a encenação mistura elementos ficcionais e documentais em uma linguagem híbrida e audiovisual.
Mais do que uma retrospectiva artística, Marku Musical revela a dimensão íntima e afetiva de um homem negro que cultivou o afeto como um ato político. A peça evidencia o legado de Marku como pai, marido e amigo, em contraste com a invisibilização dessas camadas no imaginário social brasileiro.
Com direção de Lira Ribas, filha de Marku, e direção musical de sua irmã, Júlia Ribas, o espetáculo conta com as duas no elenco, junto à mãe, Fatão Ribas. Completam o time Mário Broder, Ìdòwú Akínrúlí e Gabriel Mendes.
Atenção: não haverá sessão no dia 14 de junho
Sessões com Libras: 20, 27 de junho e 4, 11 de julho
Bate-papo com o público: 5 de julho, após o espetáculo
Este projeto conta com incentivo da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
“Acredito que carregamos um legado de Marku Ribas. É de muita importância compartilharmos esse legado, que hoje também se apresenta como espetáculo. Foi lindo poder trazer para a cena a nossa história como família e celebrar a vida desse artista tão icônico na música negra brasileira. Revisitar a obra de Marku é também trazer, para o presente, discussões políticas sobre a vida. É reafirmar nosso orgulho ancestral afro-indígena e reverenciar os nossos. Estamos muito felizes em reviver Marku no CCBB — especialmente em São Paulo, cidade que tanto o abraçou e valorizou”, Lira Ribas.
“Das memórias para hoje: 12 anos sem sua matéria corpórea acolhedora, seus abraços e seu tom, direcionando o rumo... Doze anos após a partida, ocupar um palco com música, memória, presença, em uma celebração à sua obra — uma obra rica — faz movimentar tudo aquilo que podia estar parado em mim, nos outros, no espaço. Ocupar, como uma chaleira com água fervente, ebulitivamente ecoando aquilo que foi celebração em vida, e continua sendo, e vai ecoar. Estar no palco, no Marku Musical, junto da minha família, é mostrar que, quando a realidade é totalmente transformada por verdade, por companheirismo, por amor, por fidelidade, por lealdade — ela se torna inquebrável", Júlia Ribas.