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Classificação 16 anos

Conforme programação.

Teatro III

R$30,00 (inteira) R$15,00 (meia-entrada)

Normas de visitação

O festival Atos de Fala está de volta à cena para sua sétima  edição. Criado há 14 anos, o projeto abarca festival de  performances, seminários, publicações, laboratórios de 
criação e intercâmbio de artistas.

 

Em 2025, o AdF toma como mote a força de tradução conforme pensada no legado do escritor quilombola Nêgo Bispo. Um trânsito entre as culturas orais e de escrita, e a capacidade de ler o mundo e prever acontecimentos.

 

 

Direção Artística e Curadoria: Cristina Becker e Felipe Ribeiro.

 

Para mais informações www.atosdefala.com.br

PROGRAMAÇÃO

13 e 14 de novembro, quinta e sexta-feira | 19h

Teatro III

Tapajós – Gabriela Carneiro da Cunha

 

Tapajós é uma performance nascida da escuta do testemunho do rio Tapajós sobre a contaminação de suas águas pelo mercúrio proveniente do garimpo de ouro ilegal. Essa é a terceira parte do Projeto Margens sobre rios, buiúnas e vagalumes conduzido há mais de 10 anos pela artista Gabriela Carneiro da Cunha. A performance emerge de uma aliança multiespécie entre mães – mães da região do Tapajós, mães Munduruku, mães do Sairé, a mãe do peixe, a mãe da floresta, e, por fim, a Mãe do Rio – propondo que todo corpo pode ser habitado por uma mãe. Não se trata apenas de conceber, mas de criar e sustentar a vida. Gabriela segue desenvolvendo sua linguagem artística alimentada pela escuta profunda dos rios amazônicos, pela investigação das fronteiras entre ritual e performance, pela participação ativa do público e pela conexão simbólica entre o mercúrio que revela o ouro na água e o processo fotográfico – com o teatro transformado em laboratório.

 

Duração: 90 minutos.

Classificação indicativa: 16 anos.

 

 

 

 

14 e 21 de novembro, sextas-feiras | 16h30

Áudio-caminhada da Praça Tiradentes ao CCBB RJ

Inscrições gratuitas através do formulário (23 vagas por sessão)

Terra Nullius – Má Criação – Paula Diogo

 

TERRA NULLIUS é um espetáculo-percurso que tenta capturar a experiência de um lugar distante. Durante um ano, Paula Diogo esteve em Reykjavik a desenvolver um projeto que tentava capturar uma ‘experiência do lugar’ cruzando-a com narrativas pessoais e coletivas. Como procedimento, usou duas ações simples: caminhar e escrever.

 

Terra Nullius é um espetáculo que transborda do espaço do teatro, ocupando a geografia urbana da cidade e o espaço virtual de discussão e pensamento. A versão final do projeto foi apresentada em Outubro de 2020 no Teatro Nacional D. Maria II, tendo sido apresentado em várias cidades da Europa e América Latina, desde então. Neste momento, o trabalho é uma grande tapeçaria sonora que cruza geografias e as coloca em diálogo com cada nova cidade a que chega.

 

Para cada nova localização um percurso é desenhado na cidade, criando uma sobreposição com a faixa sonora pré-existente. O público é então convidado a caminhar pela cidade em grupo. A experiência termina com a leitura solitária do livro Terra Nullius, que cada pessoa do público leva para casa.

 

Terra Nullius foi um termo criado pela lei internacional para definir territórios que não pertenciam a ninguém e por isso podiam ser ocupados e declarados como território “novo”. Mas o termo Terra Nullius encerra também um significado poético. Uma ideia de território inexplorado, território não reclamado onde é possível viver fora de leis de mercado e de produção, uma espécie de oásis de liberdade onde seria possível recomeçar e repensar uma ideia de sociedade. Etimologicamente significa também literalmente terra de ninguém, terra sem dono, terra que não pode ser reclamada, ponto zero.

 

Duração: 90 minutos.

Classificação indicativa: 12 anos.

 

 

 

 

 

15 de novembro, sábado | 19h

Teatro III

NIÑ(H)O OU UMA CASA PROVISÓRIA PARA O NASCIMENTO DO INVISÍVEL – Tiyê Macau

 

Pode ser uma palestra-performance ou terreno provisório de esterilização da visão colonial. Ação para tornar o estéril em estéreo analógico. Um gesto para confiar a “cura” numa existência do impossível, afropindorâmica-transmasculina-amazônica-artista-curadora, que se manifesta no tensionamento entre os gestos de fala-dança-escuta, entre a aparência transitória e o não se deixar ver por estratégia. Pela opacidade, construir uma casa provisória para o aparecimento de quem firma presença pelo invisível, uma existência da biointeração, que retoma sua imagem, que se pare e se forja na impossibilidade. Território de escuta e envolvimento, de aparecer no desaparecimento e acontecer de alumbramento.

 

Duração: 60 minutos.

Classificação indicativa: 16 anos.

 

 

 

 

16 de novembro, domingo | 18h

Teatro III

Mostra Laboratório de Criação – Dia 1

 

Através de uma convocatória em âmbito estadual, seis artistas foram selecionados para participar do Laboratório de criação de palestras-performances. O resultado deste processo integra a programação do Festival, com três dias dedicados à mostra.

 

Classificação indicativa: 16 anos.

 

 

 

Corpo de Trabalho – Flávia Naves

Uma artista e professora em regime de trabalho 40 horas, precisa contratar uma profissional autônoma para conviver com artistas em seu lugar durante o laboratório de criação do Festival Atos de Fala. Nesse convívio, relações entre ausência e presença, contrato e cuidado fazem emergir a questão: o que é ser artista?

 

 

Speak in Portuguese! – Lucas Bebiano

Em cena, a tradução das expectativas sexuais-raciais de sujeitos em convivência virtual evidencia simbologias de nacionalidade e obsessões homoeróticas.

 

 

 

17 de novembro, segunda-feira | 19h

Teatro III

Mostra Laboratório de Criação – Dia 2

Biota – Cinthia Mendonça

 

Multidões agitadas estão tomando decisões neste momento.

 

Classificação indicativa: 16 anos.

 

 

 

Estalactite VII – Um Problema de Forma – Fátima Aguiar

O que submerge e o que vem à tona?

 

Há vozes que se instalam antes da fala, nomes dados antes do nascimento, formas herdadas sem pergunta.

 

A forma é processo, mas antes de tudo é linguagem.

 

 

 

19 de novembro, quarta-feira | 19h

Teatro III

Mostra Laboratório de Criação – Dia 3

BRASA – Dora Selva

 

BRASA é uma pesquisa sobre o elemento fogo, e se pergunta qual a importância de cultivar uma chama onde aparentemente já há incêndio. Nas terras em brasa o corpo rebola, ginga, luta, reza, seduz, se esquiva e ataca. Conviver é sempre um ato de guerra e alquimia—transformar o fogo que queima em fogo que anima. Dançar em brasa sem se reduzir a cinza.

 

Classificação indicativa: 16 anos.

 

 

 

 

Noisé Nego – Murillo Marques

 

Através de práticas de recusa e do entortar como gesto de expansão das margens de gênero, “noisé nego” se manifesta como um ritual de celebração das múltiplas e infinitas individualidades negras.

 

 

 

 

20 de novembro, quinta-feira | 19h

Teatro III

Reconhecer e Perseguir – Pérfida Iguana

 

Havia um grupo de pessoas que tentava criar, repetidamente, um chão para dançar. Para produzi-lo, lançavam mão de fragmentos de uma história, que podia ser da dança ou não. A cada tentativa, um novo chão surgia, abrindo caminho para outro futuro possível.

 

No entanto, o chão tanto quanto o futuro são instáveis e seguem se transformando constantemente pelo esforço do grupo, revelando o poder do trabalho humano de construir coisas e destruí-las simultaneamente.

 

Duração: 60 minutos.

Classificação indicativa: Livre.

 

 

 

 

21 de novembro, sexta-feira | 19h

Teatro III

Manejo – Pérfida Iguana

 

Nessa performance inédita criada para o festival Atos de Fala, os artistas retomam uma série de vídeos produzidos durante a pandemia, entrelaçando-os a ações performáticas de caráter repetitivo. Os vídeos pesquisam a relação entre movimento e o mundo das plantas, enquanto os artistas reencenam, na forma de depoimento, o percurso de questionamentos que suas obras sofreram por parte do poder público sobre a sua legitimidade como uma obra de dança.

 

O relato percorre o longo processo jurídico desencadeado a partir disso e evidencia como sua resolução transformou profundamente a percepção do grupo sobre o contexto de produção no Brasil e sobre os modos possíveis — ou necessários — de se relacionar com ele.

 

Duração: 50 minutos.

Classificação indicativa: Livre.

 

 

 

 

22 de novembro, sábado | 19h

Teatro III

T R A M A – Eleonora Fabião

 

Ao longo de 2023, um grupo de artistas, servidoras e servidores de diversos setores da Prefeitura do Rio de Janeiro participou da RASP/Residência Artística no Setor Público. O coletivo se reuniu em lugares de força para imaginar colaborativamente projetos para a cidade e modos de efetivá-los.

 

A partir dos encontros mensais — com a participação de anfitriãs e anfitriões que receberam o coletivo em oito preciosos espaços culturais cariocas — nasceram 19 propostas. No ano seguinte, com o intuito de dar continuidade ao processo de implantação das propostas, um livro foi escrito. O livro, assim como a ação, se chama T R A M A — redigido desse jeito, com maiúsculas e espaçamento entre as letras, uma trama firme e arejada. No Teatro III do CCBB, com a presença de participantes da ação e do público, a T R A M A seguirá sendo tramada.

 

Compartilharemos fios que fiamos e emaranhados que emaranhamos — histórias, questões, conceitos, motivações, dúvidas, frustrações, aprendizagens, alianças. E compartilharemos também o livro. No Festival Atos de Fala, recém saído da gráfica, o livro falará: será aberto, folheado, olhado, lido, debatido. E será ofertado — cada pessoa receberá um exemplar. Ele que é um livro-sim. Um livro-ação. Um livro cheio de vontade. E de força de vontade. Um livro encaminhamento de forças.

 

Duração: 120 minutos.

Classificação indicativa: Livre.

 

 

 

 

23 de novembro | 18h

Teatro III

Os Pombos Não São o que Parecem – Darks Miranda e Juliana Fausto

 

Pombas que moram no Arquivo Nacional e buscam os mapas de volta para casa, galinhas que põem ovos incessantemente e não são ouvidas por seus vizinhos, morcegos como armas mortíferas. Filme ao vivo em três atos.

 

Duração: 60 minutos.

Classificação indicativa: 16 anos.

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24/09/25 a 17/11/25

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