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Galerias 3, 5 e Pavilhão de Vidro
9h às 21h (entrada na galeria até às 20h40)
Entrada gratuita, mediante retirada de ingressos
De 26 de agosto a 2 de novembro, o público do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (CCBB Brasília) será transportado para o universo plural da fotografia amazônica por meio da exposição Vetores-Vertentes: Fotógrafas do Pará. Mais do que uma mostra fotográfica, a experiência se destaca por recursos tecnológicos e sensoriais, como óculos de realidade virtual, instalação olfativa aromática, além de programações paralelas, oficinas e ações culturais voltadas a públicos de todas as idades. A exposição tem entrada franca e pode ser visitade de de terça a domingo, de 9h às 21h (entrada até 20h40), com retirada de ingressos pelo site bb.com.br/cultura ou na bilheteria. Classificação livre.
A exposição promove um panorama da fotografia feminina amazônida, reunindo nomes consagrados como Leila Jinkings, Paula Sampaio, Walda Marques e Cláudia Leão, ao lado de artistas da nova geração como Evna Moura, Deia Lima, Jacy Santos, Nailana Thiely, Renata Aguiar e Nay Jinknss. Cada uma imprime sua visão estética, política e poética sobre a região Norte do país, contribuindo para ampliar os repertórios da fotografia brasileira.
Idealizada pelo Museu das Mulheres, com curadoria e direção artística de Sissa Aneleh, a exposição reúne obras de 11 fotógrafas paraenses, abrangendo três gerações de artistas, com produções que vão dos anos 1970 até os dias atuais. O recorte revela a potência do olhar feminino sobre temas como identidade, território, memória, ancestralidade e resistência, através de mais de 160 obras, incluindo fotografias, vídeos, instalações, documentos e experimentações visuais.
No CCBB Brasília, o percurso da exposição foi pensado para envolver o visitante de forma sensorial e interativa. Destaque para a sala aromática Icamiabas, que apresenta fragrâncias criadas exclusivamente para a mostra, inspiradas nos cheiros da Amazônia e nas mulheres indígenas que dão nome ao espaço. Outra experiência única é a exibição do filme Mukatu’hary (Curandeira) em realidade expandida, que transporta o público a uma aldeia indígena por meio de tecnologia imersiva.
A interatividade também está presente em diferentes pontos da mostra por meio de realidade aumentada, que permite aos visitantes interagir com as obras, fazer selfies e gravar vídeos a partir das imagens projetadas nos ambientes expositivos.
A programação paralela da exposição Vetores-Vertentes: Fotógrafas do Pará conta com atividades especiais, como o show Vertentes. A apresentação acontece nos dias 24 e 25 de outubro, trazendo a riqueza musical da região em uma celebração vibrante da cultura amazônica.
Além da exposição, o Programa Educativo do CCBB Brasília – Rolê Cultural trará ações voltadas a escolas e famílias, com oficinas criativas, vivências sensoriais, atividades lúdicas para crianças e mediações culturais. As atividades incluem também o Sensorial Estúdio Tá Bem na Foto!, onde é possível vivenciar o funcionamento de uma câmera escura imersiva, além de ações voltadas à ancestralidade e ao fazer manual com materiais sustentáveis da floresta. Os ingressos poderão ser retirados no site bb.com.br/cultura ou na bilheteria. Os agendamentos para grupos e escolas podem ser realizados gratuitamente pela plataforma Conecta: conecta.mediato.art.br.
A exposição é patrocinada pelo Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com produção do Museu das Mulheres.
O Museu das Mulheres (Museu DAS) é o primeiro museu dedicado às mulheres no Brasil. Constitui-se como uma instituição de arte privada, fundada em 2022. Nasceu da vontade de reconhecer o valor da produção artística, intelectual e prática das mulheres no Brasil e no mundo.
Tem por visão e missão institucionais: impulsionar o avanço das mulheres e valorizar o protagonismo feminino em arte, cultura, literatura, educação, música, patrimônios material e imaterial, tecnologia, história, pesquisa e demais áreas de realização das mulheres. Museu híbrido, atua tanto no universo físico quanto no virtual, lança projetos em ambientes espaciais imersivos e interativos – com Realidade Expandida (XR), Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (RV) – e, por extensão, tem salas expositivas no Metaverso. Possui programação em artes plásticas e visuais, cinema, eventos, além de programa educativo, área de pesquisa, editora e acervo.
Bárbara Freire
Une fotografia urbana e poética, destacando a relação entre narrativas fotográficas, audiovisuais e documentais em suas imagens, que ora estão no experimental, ora no registro da diversidade visual do Pará.
Cláudia Leão
Especialista em fotografia experimental, lança mão de processos alquímicos de fotografia, interligando elementos diversos aos processos de revelação de negativos fotográficos e composição física de obras.
Deia Lima
Sua obra ressignifica a imagem das mulheres e apresenta a identidade visual regional na era digital.
Evna Moura
Explora a fotografia experimental, direta e performática, utilizando processos analógicos e digitais para criar imagens que dialogam com a ancestralidade, a espiritualidade afro-amazônica e o meio ambiente urbano amazônico, além de registrar personalidades LGBTQIAPN+ regionais.
Jacy Santos
Influenciada pela fotografia documental regional, suas imagens retratam o cotidiano amazônico com um olhar humanista e poético. Seu trabalho é um testemunho visual das identidades sociais e culturais da região.
Leila Jinkings
Fotógrafa e documentarista com forte envolvimento nos movimentos sociais, sua obra é um registro da luta política e cultural da Amazônia e do Brasil.
Nailana Thiely
Dedica-se à documentação de culturas indígenas, ribeirinhas e afrodescendentes, acrescentando um olhar intimista aos retratados, o que valoriza a narrativa.
Nay Jinknss
Com uma abordagem decolonial e social, retrata questões de identidade, feminismo negro e mulheres representativas da cultura amazônica.
Paula Sampaio
Reconhecida por seu trabalho no fotojornalismo e na documentação de comunidades ribeirinhas e quilombolas, retrata a resistência das populações tradicionais, as memórias urbanas de Belém e a exploração ambiental da Amazônia.
Renata Aguiar
Doutora em Artes Visuais, investiga as relações entre corpo, território, performance fotográfica, autobiografia, ritualidade e cultura artística local, além de abordar a representatividade LGBTQIAPN+ na Amazônia.
Walda Marques
Mescla fotografia documental e arte conceitual, percorrendo a identidade, a memória e a religiosidade urbana amazônica.