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Aberto
Teatro
Quintas e sextas, 19h | Sábados, 16h e 18h30 | Domingos, 17h
R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia)
A consagrada atriz Alma Duran (Maria Padilha), desempregada há três anos, vai morar com a filha médica Isadora (Olivia Torres) e o genro, o delegado Otto (Erom Cordeiro), em um elegante condomínio carioca, em Botafogo. Enquanto divide seu tempo entre aulas de teatro para a jovem Lalá (Iohanna Carvalho) e o sonho de montar "O Jardim das Cerejeiras", Alma se depara, em um encontro inesperado, com alguém que afirma ser Anton Tchekhov (Leonardo Medeiros).
O espetáculo é uma mistura explosiva de gêneros e culturas, que brinca com os contrastes entre realidade e ficção, comédia e drama, passado e presente, Brasil e Rússia. “Tem uma distância com o tempo que às vezes parece anacrônica e ao mesmo tempo não. Tem essa distância da Rússia e do Brasil, que são países muito diferentes, mas quem já foi à Rússia, diz que o temperamento russo tem a ver com o nosso, com a nossa passionalidade, também são dois países continentais, então a peça tem esse jogo de aproximação e distanciamento que é muito interessante, muito teatral”, afirma o dramaturgo Pedro Brício.
A peça nos transporta para um universo onde o real e o imaginário se entrelaçam. Ao acompanhar os personagens em suas jornadas, o público vivencia uma experiência teatral rica e emocionante, marcada pela comédia, pelo drama e pela poesia.
Dramaturgia: Pedro Brício | Direção Artística: Georgette Fadel
Elenco:
Maria Padilha - Alma Duran
Leonardo Medeiros - Anton Tchekhov
Erom Cordeiro - Otto
Olivia Torres - Isadora
Iohanna Carvalho – Lalá
A história dessa peça começa com a minha paixão por Tchekhov, que remonta desde o começo do meu encanto por essa nossa profissão. O encontro com o Pedro Bricio na peça Diários do Abismo, adaptação dele para a obra da escritora mineira Maura Lopes Cançado, foi tão bonito que quis repetir e propus a ele umas ideias confusas que ele, com seu imenso talento, transformou na peça Um Jardim para Tchekhov.
Daí em diante foram outros encontros, com o produtor Silvio Batistela, que segurou junto conosco a ideia do projeto nos tempos complexos da pandemia, o encontro com a atriz e diretora Georgette Fadel, que eu já admirava à distância, o encontro cênico com Erom Cordeiro, Olivia Torres e Iohanna Carvalho e o reencontro com o parceiro de outras aventuras Leonardo Medeiros.
“O Teatro é uma ideia impossível”, fala incluída na peça pelo Leo (apelido do Leonardo Medeiros) que me diz tanto sobre nós todos que estamos nessa profissão quanto sobre essa história, cheia de “Som e Fúria”, que a partir do dia 23 de agosto de 2024 vamos contar e vai pertencer a todos que compartilharem dela conosco.
Falar sobre o que estamos fazendo ainda é complicado pra mim porque acho que só depois de algum tempo fazendo um espetáculo consigo, às vezes, entender e traduzir em palavras o que acontece num palco.
Agradeço demais a todos que embarcaram nessa aventura conosco como Maneco Quinderé, Carol Lobato, Luiz Henrique Sá e Lucas Vasconcellos e agora é esperar o terceiro sinal para encontrarmos e brincarmos com vocês.
Maria Padilha