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Plásticas
A seleção de obras reúne esculturas, pinturas, objetos, sarcófagos e até uma múmia de uma das mais importantes civilizações da história.
Programação digital
Viajar está entre uma das melhores formas de conhecer novas culturas e aprender sobre outras civilizações. Para os amantes da história, ver de perto uma múmia humana datada de 700 anos A.C, sarcófagos e tumbas, por exemplo, é um privilégio para poucos.
Mas para quem precisou adiar os planos de colocar o pé na estrada, o tour virtual da exposição “Egito Antigo: do cotidiano à eternidade” é uma oportunidade para viajar ao passado e conhecer a vida dos faraós. Sucesso de público no Rio de Janeiro, convida os visitantes à uma imersão na cultura egípcia sem sair de casa.
Ao longo do passeio, aspectos da historiografia geral de uma das mais importantes civilizações da história da humanidade são apresentados de forma didática e interativa, por meio de esculturas, pinturas, amuletos, objetos cotidianos, objetos litúrgicos e ostracons (fragmento de cerâmica ou pedra usados para escrever mensagens oficiais). Também fazem parte da mostra um Livro dos Mortos em papiro, sarcófagos, múmias de animais e uma múmia humana da 25ª dinastia.
Vindas do Museu Egípcio de Turim, que possui o segundo maior acervo egípcio do mundo, a exposição reúne no total 140 peças que ajudam a ilustrar a vida cotidiana, a religião e o pós-morte da civilização egípcia, revelando características do politeísmo egípcio e abordando suas práticas funerárias.
Dividida em 3 seções e narrada pelo curador Pieter Tjabbes, o tour pode ser feito através de celulares, computadores e tablets, sem contar que a experiência pode ser ainda mais imersiva com óculos de realidade virtual, basta selecionar no canto superior direito a opção óculos virtual.
Apresentação
Por meio de um amplo panorama sobre o cotidiano, a religiosidade e os costumes ligados à crença na eternidade, o recorte da mostra reúne esculturas, pinturas, objetos, sarcófagos e uma múmia, todos vindos do Museu Egípcio de Turim, segundo maior acervo egípcio do mundo. Além disso, a exposição também conta com instalações cenográficas e interativas que permitem uma viagem ao tempo dos faraós.
Escribas
No Antigo Império ser escriba era requisito para nomeação aos cargos mais elevados. Saber escrever significava dominar não apenas os hieróglifos, mas também a escrita administrativa, em particular a hierática, a versão cursiva do hieróglifo, muito mais rápida e prática, usada portanto para tomar notas ou produzir documentos não oficiais. Ao contrário dos hieróglifos, cujo suporte principal era pedra ou folhas de papiro precioso, o texto hierático era geralmente escrito em ostraca (lascas de pedra calcária e cacos de vasilhame). Em uma fase posterior, surgiram também as escritas demótica e Copta.
Múmias de Gato
No Egito Antigo os deuses podiam assumir forma de animais. Dentro dos templos um animal associado a uma divindade era considerado sua encarnação. Portanto, não surpreende que os animais vinculados a divindades específicas tenham sido objeto de culto. Por esse motivo, seus corpos eram frequentemente mumificados.
Cores
A sociedade do Egito Antigo durou mais de 4 mil anos. Para entender de maneira global, essa importante Cultura, a exposição está dividida em três assuntos amplos: Cotidiano, Religião e Eternidade. Cada núcleo da exposição tem uma cor de referência, que junto com os objetos, imagens e vídeos, compõem um olhar sobre alguns aspectos da vida no Egito Antigo.
Religião
A religião no Egito Antigo permeia todo o pensamento desta civilização e não pode ser considerada separada do cotidiano e da noção de eternidade. O núcleo expositivo “Religião” é representado pela cor verde. Essa cor faz referência ao Deus Osíris, rei dos mortos, que muitas vezes é retratado com a pele verde. Essa cor é ligada a renascimento e regeneração. Sua escolha está relacionada também ao papiro, planta típica do Nilo, que significava nova vida.
Eternidade
Na mostra, a eternidade é representada pela cor azul. O azul noturno caracteriza a núcleo onde estão expostos objetos provenientes do âmbito funerário. A fase em que a deusa Nut engolia o sol, o qual passava pela escuridão de seu ventre, era associada ao reino dos mortos. O azul é também a cor do lápis-lazúli, mineral precioso amplamente utilizado e apreciado pelos egípcios. A crença na vida após a morte no antigo Egito estava intimamente ligada à necessidade de preservar o corpo físico. Para esse propósito, desenvolveu-se um complexo processo de embalsamamento que permitiu a conservação de muitos corpos até a atualidade.
Estelas Funerárias
As estelas funerárias serviam para dar vida ao nome dos mortos, garantindo a vida após a morte. Estelas são placas em de pedra, madeira ou faiança com inscrições e imagens. Através delas se conhece muito da história do Egito.
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