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Plásticas
Programação digital
Considerada uma das artistas mais importantes de nosso tempo, Björk segue realizando pesquisas artísticas, de linguagem e tecnologias. A artista transmídia está a todo momento se testando e proporcionando ao público experiências ímpares. Em poucos casos da história da música, a união entre som e imagem – como nos videoclipes e nas experiências em realidade virtual – é tão impactante quanto a oferecida por Björk no conjunto de sua obra.
Björk Digital já percorreu o mundo passando pelas cidades de Sydney, Tóquio, Londres, Montreal, Reykjavík, Houston, Cidade do México, Los Angeles, Barcelona, Moscou, Buenos Aires, Bogotá, Poznań e São Paulo. Concebida por Björk e James Merry, com produção do MIF (Manchester International Festival), apresentação e patrocínio do Banco do Brasil e Ministério da Cidadania, e realização da Cinnamon, a exposição aconteceu no CCBB Brasília, de 3 de dezembro de 2019 a 9 de fevereiro de 2020, seguindo para o CCBB Rio de Janeiro, em 11 de março de 2020. Exclusivamente para a exposição no CCBB, foram criadas versões das celebradas máscaras de Björk em realidade aumentada.
A exposição foi dividida em duas partes. A primeira trazia produções em realidade virtual das faixas do álbum Vulnicura (2015): “Stonemilker”, “Black Lake”, “Mouth Mantra”, “Quicksand”, “Family” e “Notget”. De uma performance intimista na praia de Grótta, na Islândia, a um mergulho na boca da Björk, passando por interações com os avatares digitais da artista, os vídeos interativos exploraram a tecnologia imersiva, ressaltando a vocação de Björk como uma das artistas mais vanguardistas de nossa época.
A segunda parte foi composta por uma área onde o público experimentava o projeto educativo Biophilia e uma sala de cinema com projeção dos videoclipes da artista dirigidos por Michel Gondry, Chris Cunningham, Nick Knight, entre outros, incluindo materiais mais recentes, lançados em virtude do álbum Utopia, como “The Gate”, de Andrew Thomas Huang, e “Tabula Rasa”, de Tobias Gremmler.
Björk Digital é mais que uma experiência expositiva; é um convite a um mundo de novas possibilidades artísticas, uma amostragem de como a junção da tecnologia e da arte pode promover sensações expandidas, potentes e, ao mesmo tempo, humanas. A aposta em novos formatos mostra atenção aos movimentos mais inovadores que estão sendo produzidos no universo artístico atual.
James Merry (UK), Andrezza Valentin (Brasil) e Vivi Adade (Brasil) contam sobre o processo de criação dos três filtros de Instagram criados especialmente para a exposição Björk Digital no CCBB Brasília, CCBB Rio de Janeiro e CCBB Belo Horizonte.
Créditos vídeo making of Direção geral: Lia Vissotto, Cinnamon | Diretores artísticos: Jonathan Wells e Meg Wells, Flux | Produção executiva: Julia Borges Araña, phi. Projetos | Comunicação: Eduarda Ferraro | Direção Audiovisual: Louise Freshel, ouieieee studio Vídeos, ilustrações e fotos: Wellhart Ltd / One Little Independent Records / James Merry | Fotos: Santiago Felipe e Harley Weir | Ícones dos filtros: Robso. Agradecimentos especiais: James Merry, Andrezza Valentin, Vivi Adade, Roof Studio. Obrigado a todos os fãs que compartilharam suas fotos e vídeos usando os filtros. Cinnamon Comunicação, 2020.
Conheça os filtros de Instagram inspirados nas máscaras usadas por Björk na vida real e criadas por James Merry, Andrezza Valentin e Vivi Adade para a exposição Björk Digital nos CCBBs.
A máscara “Medusa” foi usada pela artista no começo da turnê de Björk Digital em Sidney, em 2016. Manualmente construída por James Merry com plástico neon e um topo de pérolas, a luminosidade verde-amarelada espelha a palheta de cores do álbum “Vulnicura” de Björk. A máscara também pode ser vista na versão em realidade imersiva de “Notget”, assim como no videoclipe, ambos dirigidos por Warren Du Preez e Nick Thornton Jones, conteúdos que compõem a exposição.
A máscara dourada “Glaukopis” foi usada por Björk durante a turnê do concerto Cornucopia em 2019, realizado no contexto de seu último álbum “Utopia”. Esta é parte de uma série de máscaras inspiradas em orquídeas que James Merry criou para os concertos. O nome “Glaukopis” é derivado de um antigo epíteto grego que tem uma variedade de traduções: “olhos brilhantes”, “olhos de coruja”, “olhos piscando”
A máscara “Utopia Silicone” é inspirada em uma série de máscaras de silicone pintadas e esculpidas à mão por James Merry, usadas por Björk durante a turnê do seu álbum “Utopia”. A máscara, que reproduz orquídeas florais e a anatomia feminina, está na capa do álbum, desenhada por Jesse Kanda, e também nos videoclipes “Utopia” e “The Gate”.
A exposição Björk Digital que esteve no CCBB Brasília e Rio de Janeiro apresenta uma série de conteúdos relacionados ao universo da multiartista islandesa. Além do catálogo em formato online, estão disponibilizadas as lives com colaboradores de Björk e convidados nacionais, elementos interativos e vídeos sobre diferentes aspectos do trabalho da artista. Clique aqui para saber mais.
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