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Eventos

Quilombo Groove – preces, louvores e batuques do Quilombo do Curiaú

Imagem de Calendário

20/11/24 a 25/11/24

Serviço


  • Classificação LivreClassificação Livre

  • Local

    Cinema II, Teatro II e Sala 26 

  • Horário

    Diversos horários

  • Ingresso

    Entrada franca

“Quilombo Groove - preces, louvores e batuques do Quilombo do Curiaú” é uma iniciativa que visa celebrar a cultura e a troca entre quilombolas, artistas e público. O Curiaú foi o primeiro quilombo reconhecido no Estado do Amapá e neste mês traz ao CCBB Rio diversos conteúdos artísticos e culturais, como vivências, oficinas, contações de histórias, cortejo, rodas de conversas e shows musicais.  

Curadoria: Claudio Silva

Exposição Preces, Louvores e Batuques (Sem ingresso)

09h às 20h

2º andar / entrada Teatro II

As obras fotográficas refletem festas profanas e religiosas do Batuque e do Marabaixo, e foram coletadas ao longo dos últimos anos pelo artista Paulo Rocha.A mostra tem curadoria de Claudio Silva.

 

20/11 QUARTA

CINEMA 2 

11h - Histórias do Meu Quilombo (Contação de História) 

Mestra Esmeraldina dos Santos contará histórias do seu quilombo. Histórias ouvida de seus antepassados, outras coletadas em suas pesquisas e outras por ela mesma vivenciada. A ideia é conectar ouvintes à ancestralidade contida na oralidade da autora, que coletou histórias ao longo de uma vida, e as transcreveu em suas obras literárias. Faz um resgate de nossa identidade cultural, despertando em quem as ouve, o sentimento de pertencimento, respeito e valorização, tão necessários ao desenvolvimento de nossa cultura. 

 

SALA 26 

14h - Vivência – Percursos Sonoro Coreográficos Acerca do Marabaixo 

16h - Vivência – Percursos Sonoro Coreográficos Acerca do Marabaixo 

Mestre Adelson Preto, pautado pela informalidade de um Mestre Griot, versará sobre: a origem do Marabaixo, o instrumento utilizado na manifestação (caixa), as vestimentas, os ladrões (versos cantados que “roubam” histórias da realidade, misturando referências religiosas, fatos reais e inventados, críticas bem humoradas e poesia), a receita e os segredos da tradicional gengibirra produzida no Quilombo do Curiaú. 

 

21/11 QUINTA

CINEMA 2

11h - Histórias do Meu Quilombo (Contação de História) 

 

SALA 26 

14h - Histórias do Meu Quilombo (Contação de História) 

16h - Vivência - Percursos Sonoro Coreográficos Acerca do Batuque 

Mestre Pedro Bolão, pautado pela informalidade de um Mestre Griot, versará sobre a origem: do Batuque, dos instrumentos utilizados na manifestação (macacos/ amassador - dobrador e pandeirões), das vestimentas, das bandaias/ bandaios (Cantigas entoadas em forma de pergunta e resposta por puxador e coro, respectivamente; suas rimas são tiradas de improviso com os fatos ocorridos dentro da comunidade), da receita e os segredos da tradicional gengibirra produzida no Quilombo do Curiaú. 

 

22/11 SEXTA

SALA 26

15h - Oficina de Percussão 

Os facilitadores Nena Silva e Ismael Biluca trarão em seu conteúdo programático conhecimentos sobre os instrumentos típicos do Batuque e do Marabaixo, modos de afinação, percepção sonora, coordenação rítmica, pulso e compasso e construção de instrumentos a partir de materiais recicláveis. 

 

Teatro II 

19h - Show de Abertura: Capitão Pupunha / Show Principal: Paulinho Bastos 

Capitão Pupunha é o comandante da Canoa Cósmica ybytu 473. Adepto da Alquimia Modular Tucujú, criou em 2017 o Som da Amazônia Espacial, uma relação de antítese do Universo Sideral e a Amazônia, conectadas pela música, onde Efeitos, distorções, solos estendidos e improvisações, fundem-se com Caixas de Marabaixo e ruídos de diversos.

O multi-instrumentista Paulinho Bastos, acompanhado de 06 músicos, presenteia o público com a socialização de sua pesquisa sobre a sonoridade dos tambores do Batuque e do Marabaixo, apresentando canções autorais, onde reverbera o respeito à ancestralidade que permeia toda sua obra. 

 

23/11 SÁBADO

 SALA 26 

15h - Oficina de Confecção de Instrumentos com Materiais Recicláveis 

O luthier e artesão Mestre Pedro Bolão ensinará técnicas de produção de instrumentos musicais utilizados no Marabaixo e no Batuque, a partir de materiais descartados incorretamente na natureza. 

 

Teatro II 

19h - Show de Abertura: MC Deeh / Show Principal: Brenda Melo 

Um dos principais nomes da cena rap local, MC DEEH, 22 anos, dedica-se ao hip-hop desde os 13 anos. Iniciou como b-girl seguindo-se das músicas autorais. Possui quatro videoclipes gravados: Meu Bonde é Esse, Madalena (feat com Anna Suav), Julgamento (feat com Pretogonista) e 188. Os estilos dominantes são o Trap, Funk e Rap.

A cantora Brenda Melo, acompanhada de 06 músicos apresenta uma fusão do Batuque e do Marabaixo com diversos estilos musicais universais, atribuindo um tempero moderno e diferenciado. A cantora traz em seu cantar toda brasilidade que pulsa em suas veias, tendo como essência sua terra, sua cultura localizada no extremo norte do país. 

 

24/11 DOMINGO

CINEMA 2

11h - Roda de Conversa: Interferências Étnico-Raciais na Música Amapaense 

Roda de conversas em que os mediadores Alan Gomes, Hian Moreira e Edson Costa farão exposições acerca das influências étnico-raciais na sonoridade de bandas e cantores com os quais atuam na condição de sideman. A roda tem por objetivo pôr em contato direto: apreciadores, músicos, estudantes e pesquisadores da música brasileira, fundamento experimentos futuros a partir da troca de ideias e referenciais.

 

Teatro II

19h - Show de Abertura: Sabrina Zahara / Show Principal: Banda AfroBrasil 

Sabrina Zahara é atriz, escritora e cantora. Sua voz já pôde ser ouvida nas bandas Bruzundunga da Silva e Trajeto Soul, em Campinas-SP e Os Sem Nome, em Macapá-AP. Seu primeiro CD foi lançado pela Pororoca Sound, projeto selecionado pelo Programa Natura Musical 2020. Trata-se do álbum Eu Não Ando Só!

A banda quilombola Afro Brasil, capitaneada por Adelson Preto, acompanhado de outros 9 músicos apresenta sua proposta musical cuja sonoridade exalta a riqueza e diversidade da cultura do Extremo Norte do Brasil. Nela, a rusticidade das caixas de marabaixos, macacos (amassador e dobrador) e pandeirões, fundemse com teclados, guitarras e contrabaixos elétricos, propiciando aos ouvintes uma experiência sensorial única, que evoca a força ancestral contido no tambor, em canções que flertam com o cacicó, zouk e o reggae. 

 

25/11 SEGUNDA

SALA 26

09h - Intercâmbio/ Troca de Saberes entre Quilombos: Grupo Raízes do Bolão e Grupo Realidade Negra (oriundo do Quilombo do Campinho – Paraty/RJ)

14h - Intercâmbio/ Troca de Saberes entre Quilombos: Grupo Raízes do Bolão e Grupo Realidade Negra (oriundo do Quilombo do Campinho – Paraty/RJ)

Além da troca de saberes e demonstrações técnicas de suas culturas populares, tradicionais e identitárias, os grupos sairão em cortejo conjunto pelo prédio.

 

Teatro II 

19h - Show de Abertura: Pretogonista / Show Principal: Grupo Raízes do Bolão (Participação de Grupo Quilombo do Campinho – Paraty/RJ) 

Jorge Filipe Silva de Araújo, o PRETOGONISTA, tem 23 anos. Começou a cantar rap na adolescência, mais especificamente no ano de 2014. Pretogonista resgatou o menino Filipe, que escutava rap com o pai, MC POCA, fundador do primeiro grupo de rap do estado, o C.R.G.V (Pororoca sonora). Lançou um EP em 2017 intitulado Visão Periférica. 

O grupo Raízes do Bolão, com seus tocadores, cantadores/ cantadeiras e dançadeiras, apresentam ao público presente a cultura do Batuque e do Marabaixo, em um show que por ora confunde-se com uma aula aberta sobre a cultura negra amapaense.

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