Com o seu declínio após a Segunda Guerra, o modernismo internacional viu-se diante de um desafio: reconstruir esteticamente o Ocidente utilizando a racionalidade dos processos de seriação industrial, acrescida de sensibilidade humanista e romântica.
No Brasil, surgiu uma talentosa geração no cenário artístico e, entre tantos, desde o início destacou-se o nome de Ivan Serpa, artista e mestre, inquieto criador, protagonista de um movimento concretista que integrou valores internacionais e aspectos particulares da realidade brasileira.
A trajetória de Serpa, ainda que breve, deixou uma marca significativa na história da arte nacional, graças à sua sensibilidade, liberdade e ousadia. Após um período de grande repercussão das suas obras abstratas geométricas, o artista viajou para a Europa. Em seu retorno ao Brasil, já nos anos 60, experimentou outras linguagens.