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Aberto
Teatro
Quinta à sábado, 20h | Domingo, 18h
R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada)
Novo espetáculo da premiada Cia. Stavis-Damaceno, Nebulosa de Baco, com dramaturgia e direção de Marcos Damaceno, e atuação de Rosana Stavis e Helena de Jorge Portela, faz temporada de 5 de fevereiro a 2 de março de 2025, no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília. O espetáculo, que se alterna entre o drama e a comédia, apresenta o difícil processo de duas atrizes ao interpretarem os papéis conturbados de uma filha e o seu pai; e navega sobre o conceito do que é verdade e o que é inventado, ou até onde conseguimos chegar à verdade. As sessões acontecem de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 18h. Exceção para os dias 8 e 9 de fevereiro, quando as sessões são às 17h30, e no dia 15, quando não haverá sessão.
Nebulosa de Baco foi inspirada na obra do Nobel de Literatura, Luigi Pirandello, e traz à cena uma atriz que não consegue chorar. Ajudada por outra atriz mais experiente, ela se prepara para atuar em uma peça sobre a difícil relação entre uma filha e o seu pai. Uma peça dentro de outra (uma dramática, a outra cômica) em que – como é próprio dos textos de Pirandello e muito atual para o tempo presente – são constantemente embaralhadas as noções entre o que é real e o que é inventado, entre o que é verdade e o que é mentira, entre o que é e o que parece, mas não é.
Em Nebulosa de Baco (da mesma companhia de A Aforista), duas mulheres, duas atrizes, estão em seu “habitat natural”, em uma sala de ensaio, e que é, nas palavras de Damaceno, “espaço fascinante de caos e criação, onde atrizes reconhecidamente fortes revelam suas fragilidades e inseguranças”. Nessa sala, elas tentam descobrir a melhor forma de interpretar ali no palco, em uma peça que se equilibra entre o riso e o choro e que, por vezes, levanta questões delicadas e difíceis de se lidar, como os traumas causados pela violência e o abuso sexual na infância. Uma peça que, como é comum nas montagens de Damaceno, chama a atenção para o contraste entre os momentos hilariantes e outros angustiantes e perturbadores.
A encenação traz outras características que são próprias da Companhia Stavis-Damaceno, como o ritmo vertiginoso de pensamentos aparentemente desordenados; o apreço pela dramaturgia contemporânea que nos apresenta novos olhares acerca das relações humanas em nossos dias; e a excelência do trabalho do elenco, trazendo ao público espetáculos contundentes que impactam quase que exclusivamente pela força dos atores e das palavras. A Aforista – considerada pelo 18º Prêmio APTR como uma das 5 melhores montagens de 2023 nas categorias dramaturgia, espetáculo, direção, atriz, figurino e música; e que ganhou alguns dos principais prêmios do teatro brasileiro, entre eles o de Melhor Espetáculo, conferido pela Associação Paulista de Críticos de Arte –, é um exemplo recente dessas características.
O nome Nebulosa de Baco tem inspiração na astronomia e na mitologia. As nebulosas são onde nascem as estrelas; entre as mais conhecidas estão a Nebulosa de Orion e a Nebulosa Olho de Gato. Já Baco, na mitologia greco-romana, não é apenas o deus do vinho e do teatro: ele representa a fertilidade criativa e a dualidade humana entre controle e entrega. É ele quem inspira a transformação do caos interno em beleza e expressão.
“É para isso que nascem as atrizes, para mostrar, a cada noite, aos olhos do público, o mundo visto sob outra luz. Não a luz acachapante do sol, mas feito a delicadeza, a suavidade da luz da lua”, conclui Damaceno.
Ficha técnica
Texto e direção: Marcos Damaceno
Elenco: Rosana Stavis e Helena de Jorge Portela
Iluminação: Beto Bruel e Ana Luzia Molinari de Simoni
Figurino: Karen Brusttolin
Visagismo: Claudinei Hidalgo
Cenário: Marcos Damaceno
Produção Executiva: Bárbara Montes Claros
Produção de Cenários: Carla Berri
Criação e Produção: Cia. Stavis-Damaceno
Assistente Administrativo/Financeiro: Edilaine Maciel
Produção Local (Brasília): Maré Cheia| Isadora Dourado
Nebulosa de Baco
Temporada: de 5 de fevereiro a 2 de março de 2025
Horários: quinta a sábado, às 20h | Domingo, às 18h | Estreia quarta, às 20h.
Observações: Dias 08 e 09/02 (sábado e domingo), as sessões começam às 17h30. Não haverá sessão no dia 15/02 (sábado). No dia 16/02, haverá bate-papo com o diretor e as atrizes após a sessão.
Local: Teatro do CCBB Brasília
Classificação indicativa: 18 anos
Duração: 90 minutos
*Estudantes, maiores de 65 anos e clientes Ourocard pagam meia entrada.
Acessibilidade
No dia 14/02, a sessão terá intérprete de Libras.
No dia 16/02, a sessão contará com audiodescrição.
No dia 22/02, a sessão terá monitores para acolhimento de pessoas neurodivergentes.