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Aberto
Show 21/09, 16h | Oficinas, 20/09, 11h e 16h
Gratuito
No dia 21 de setembro, sábado, às 16h, o CCBB São Paulo apresenta o show Obatalá: Uma Conexão Salvador-África-Brasil, com o Grupo Ofá de Salvador. Composto por integrantes do Terreiro do Gantois - entre eles Iuri Passos, Yomar Asogbá e Luciana Baraúna – o grupo vai apresentar as músicas do seu repertório de cânticos aos orixás, além de composições de Caetano Veloso, Gilberto Gil, João Donato, Nelson Rufino e Zeca Pagodinho. O show inédito ainda irá para os CCBBs do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Distrito Federal.
Além do show, ainda serão realizadas duas oficinas com integrantes do grupo, que acontecem no dia 20 de setembro, sexta, às 11h; a Oficina de Dança Afro, coordenada por Luciana Baraúna, cantora, professora, bailarina e coreógrafa, e às 16h, a Oficina de Percussão, com Iuri Passos, diretor musical do grupo, além de arranjador, produtor e mestre em Etnomusicologia pela UFBA.
Cantados em sua maioria em iorubá, a música sacra afro-brasileira é representada pelos orikis (forma poética nagô-iorubá), invocações cantadas em iorubá, com toques ancestrais dos atabaques considerados sagrados, em conjunto com arranjos e elementos da música brasileira.
O Grupo Ofá é formado por Iuri Passos (diretor musical e percussão), Yomar Asogbá (voz e percussão), Luciana Baraúna (voz), Brenda Silva (percussão), Luan Badaró (percussão), Leilson Santos (percussão), Júnior Ivo (percussão), Joaquim Izaias (contrabaixo), Fernando Jesus (teclado), Tarcísio Santos (guitarra e violão), Angela Velloso (backing vocal), Lito Martins (backing vocal).
União de vozes e ancestralidade
O grupo, com mais de 20 anos de existência, é composto por 12 integrantes e faz uma fusão dos instrumentos percussivos com baixo, guitarra e piano, além dos seus cantores. O nome do grupo, “Ofá”, quer dizer a, “união de vozes que não ecoam somente ritmos e acordes, mas também histórias, ancestralidades e amor, nossa palavra-chave”, afirma um de seus fundadores, Yomar Asogbá.
São dois discos lançados: Odum Orim: Festa da Música de Candomblé (2000) e o Obatalá - Homenagem a Mãe Carmem (2019), este último produzido por Flora Gil e que conta com participações especiais de Alcione, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Gal Costa, Gilberto Gil, Ivete Sangalo, Jorge Ben Jor, Lazzo Matumbi, Margareth Menezes, Marisa Monte, Mateus Aleluia, Nelson Rufino e Zeca Pagodinho. Em 2020, recebeu a indicação ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa. O álbum, com 17 músicas, busca preservar os cânticos sagrados de matriz africana, com cada convidado fazendo referência a um Orixá.
A oficina de Dança Afro tem como base a técnica dos corpos das mulheres negras do candomblé da Bahia. A prática é acompanhada por música ao vivo, seguindo a linha tradicional onde a conversa entre os Atabaques Hun, Hunpí, Lé e Agogô dialogam com os corpos em movimento, entrando em profunda sincronia em uma harmônica coreografia.
A oficina começa com a preparação corporal, integrando o fortalecimento, alongamento e condicionamento físico. Passa por movimentos dançantes que despertam a mobilidade e a consciência corporal que é fundamentada dentro dos princípios da dança de matriz africana. A dinâmica leva em consideração o grau de conhecimento, a idade e o tipo físico de cada participante, com movimentos personalizados.
Luciana Baraúna (coordenadora da oficna) é pesquisadora, cantora, professora, bailarina e coreógrafa. Oriunda do Alto do Gantois, Salvador, Bahia. Seu interesse pela dança, surgiu na infância quando começou a assistir às festas do terreiro de Mãe Menininha do Gantois. O interesse se solidifica nas aulas de dança moderna e ballet clássico na academia Aquarius e logo em seguida na Universidade Federal da Bahia onde se graduou. Luciana realiza importante pesquisa da cultura das danças dos orixás, assim, propondo um novo olhar sobre o corpo de mulheres negras, baseado nos ritmos sagrados do candomblé da nação Ketu.
Local: Teatro | Data e horário: 20/9, às 11h | Número de Participantes: até 30 pessoas
Quem pode participar: a entrada é livre, crianças até 12 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável.
Inscrição: pelo e-mail para obatala.ccbb@gmail.com | enviar: nome completo, RG, celular com ddd, data de nascimento e indicação de necessidades especiais, se houver.
Sugestão: Venha de roupas claras e evite vestir preto, vermelho ou roxo. Mulheres podem vestir saia rodada ou um trazer uma lenço de apoio para a dança.
Ficha técnica: Luciana Baraúna – coordenação, dança e voz | Yomar Asogbá – voz | Brenda Silva – percussão | Luan Badaró – percussão | Leilson Santos – percussão
A oficina de percussão tem como objetivo ensinar as técnicas para que o participante possa tocar os ritmos de matriz africana nos atabaques: instrumentos que compõem a orquestra musical do candomblé. A partir dos ritmos Daró, Agèrè, Vasi, Alujá e Ijexá essa experiência sobre os ritmos afro pretende resgatar e difundir as culturas dos ritmos ancestrais da Bahia.
Procedimentos Didáticos
Iuri Passos (coordenador da oficina) – Alagbê do Terreiro do Gantois, músico, arranjador, produtor musical, ativista social, idealizador do Projeto Social Rum Alagbê do Terreiro do Gantois desde 2001. Autor de artigos e materiais didáticos nos livros – Nós Os Tincoãs, Afrobook – Ritmos Afros-Brasileiros. Professor de Percussão do Departamento de Música da UFBA. Mestre em Etnomusicologia pela UFBA.
Local: Teatro | Data e horário: 20/9, às 16h | Número de Participantes: até 30 pessoas
Quem pode participar: entrada é livre, crianças até 12 anos devem estar acompanhadas de um adulto responsável.
Inscrição: pelo e-mail para obatala.ccbb@gmail.com | enviar: nome completo, RG, celular com ddd, data de nascimento e indicação de necessidades especiais, se houver.
Sugestão: se quiser ter uma experiência personalizada, traga seu instrumento – conga, atabaque ou agogô.
Ficha técnica: Iuri Passos – coordenação, percussão e voz | Brenda Silva – percussão | Luan Badaró – percussão | Leilson Santos – percussão
Júnior Ivo – percussão