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Cinema

Cosmologias da Imagem: cinemas de realização indígena

Imagem de Calendário

26/04/25 a 25/05/25

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Serviço


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  • Local

    Cinema

  • Horário

    Confira a programação completa abaixo.

  • Ingresso

    Gratuito

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A mostra inédita "Cosmologias da Imagem: cinemas de realização indígena", de 26 de abril a 25 de maio, conta com 33 filmes, entre 12 longas e 21 curtas e médias-metragens, destacando o movimento cinematográfico indígena, com filmes experimentais, documentários e filmes-performance.

O evento reúne cineastas de diversos povos e de regiões como Maxakali/Tikmũ'ũn, Kuikuro, Yanomami, Mbya-Guarani, Guarani Nhandeva, Tupinambá, Karapotó, Awa Guajá/Tentehara/Guajajara, Huni Kuin, Xakriabá, Mebêngôkre-Kayapó, Baniwa, Krahô, Xavante, Tupi, Fulni-ô e Kaiabi. A seleção cinematográfica apresenta uma linguagem inovadora que transforma a narrativa audiovisual, dando visibilidade à multiplicidade de formas de expressão e resistência cultural dos povos oroginários.

A programação, composta por 17 programas organizados de acordo com os povos indígenas representados na mostra, está organizada nos seguintes eixos temáticos: Terra e Território: Brasil é Terra Indígena, que explora a conexão dos povos com suas terras; Direito à Diferença: Nosso Modo de Vida, Nossas Festas, Nossos Rituais, celebrando as tradições e rituais indígenas; Fluidez da Forma: Encenações e Performance nos Cinemas Indígenas, que destaca as manifestações artísticas nas produções cinematográficas; Cinemas da Floresta, do Sonho e da Luta, que aborda as narrativas de resistência e desafios dos povos indígenas; e Para Adiar o Fim do Mundo, que propõe uma reflexão sobre o futuro e o protagonismo indígena.

A sessão de abertura acontece no dia 26 de abril, às 18h, com as exibições de “Drill de Kaysara, o Filme” e “Tupinambá na Baixada Santista”, mini-documentários musicais, em  formato de clipe de rap, realizados pelo grupo Wescritor, artistas tupinambá da Baixada Santista; “Aguyjevete Avaxi’i”, de Kerexu Martin, uma celebração da retomada do plantio das variedades do milho tradicional do povo Guarani M'Bya na aldeia Kalipety; e “Kaapora, o Chamado das Matas”, de Olinda Tupinambá, sobre a ligação dos povos indígenas com a terra e sua espiritualidade. A sessão será comentada pelas diretoras e diretores.

Entrada Gratuita: Ingressos disponíveis 1 hora antes de cada sessão na bilheteria do CCBB e em bb.com.br/cultura

Programação


    Todos os filmes são classificação livre, exceto “A Transformação de Canuto” e “Ibirapema” (14 anos).

    26 de abril, sábado
    18h
    Drill de Kaysara, o Filme / Tupinambá na Baixada Santista / Aguyjevete, Avaxi’i / Kaapora, o chamado das matas
    Sessão comentada por diretoras e diretores

    27 de abril, domingo
    14h Yuri uxëatima thë – A Pesca com Timbó / Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher Pensando / Mãri hi – A árvore dos sonhos / Karemona / Hekura
    16h O verbo se fez carne / Kaapora, o chamado das matas / Ibirapema (Sessão comentada pela diretora Olinda Tupinambá)

    28 de abril, segunda
    18h ATL – Acampamento Terra Livre / ZAWXIPERKWER KA’A – Guardiões da Floresta

    30 de abril, quarta
    16h Tava, A Casa de Pedra
    18h Mesa Redonda: Cosmologias em imagens, políticas das imagens, lutas e conquistas indígenas. Com: Olinda Tupinambá, Sérgio Yanomami, Vincent Carelli. Mediação: Júnia Torres. Tradução em Libras

    01 de maio, quinta
    16h Nūhū Yãg Mū Yõg Hãm: Essa terra é nossa!
    18h Os Sonhos Guiam / Aguyjevete, Avaxi’i / Bakish Rao: plantas en lucha 
    Sessão comentada pela diretora Natália Tupi

    02 de maio, sexta
    16h As Hiper Mulheres 
    18h Yãmiyhex, as mulheres espírito

    03 de maio, sábado
    15h Rami Rami Kirani / Sigyjat – A Pesca de Timbó 
    17h Tuíre Kayapó – O gesto do facão / Mebêngôkre pyka mã ruwyk â ujarej – A Chegada dos Mêbengôkre na Terra / Menire djapej – o trabalho das mulheres / Menire djê / Ngoko’ohn

    04 de maio, domingo
    14h Ava Yvy Pyte Ygua – Povo do Coração da Terra / Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio
    16h Yvy Pyte – Coração da Terra

    05 de maio, segunda
    18h Wadja / Abdzé Wede’õ – O Vírus Tem Cura?

    07 de maio, quarta
    18h Ketwajê

    08 de maio, quinta
    16h As Hiper Mulheres
    18h Yvy Pyte Ygua – Povo do Coração da Terra / Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio

    09 de maio, sexta
    16h Bicicletas de Nhanderu
    17h30 A Transformação de Canuto

    10 de maio, sábado
    15h O verbo se fez carne / Kaapora, o chamado das matas / Ibirapema 
    17h Nūhū Yãg Mū Yõg Hãm: Essa terra é nossa!

    11 de maio, domingo
    14h ATL – Acampamento Terra Livre / ZAWXIPERKWER KA’A – Guardiões da Floresta
    16h Tava, A Casa de Pedra

    12 de maio, segunda
    18h Rami Rami Kirani / Sigyjat – A Pesca de Timbó

    14 de maio, quarta
    18h Tuíre Kayapó – O gesto do facão / Mebêngôkre pyka mã ruwyk â ujarej – A Chegada dos Mêbengôkre na Terra / Menire djapej – o trabalho das mulheres / Menire djê / Ngoko’ohn

    15 de maio, quinta
    16h Yãmiyhex, as mulheres espírito
    18h Ava Yvy Pyte Ygua – Povo do Coração da Terra / Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio

    16 de maio, sexta
    18h Nūhū Yãg Mū Yõg Hãm: Essa terra é nossa!

    17 de maio, sábado
    17h Yuri uxëatima thë – A Pesca com Timbó / Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher Pensando / Mãri hi – A árvore dos sonhos / Karemona / Hekura

    18 de maio, domingo
    14h Wadja / Abdzé Wede’õ – O Vírus Tem Cura?
    16h Rami Rami Kirani / Sigyjat – A Pesca de Timbó

    19 de maio, segunda
    18h Ketwajê

    21 de maio, quarta
    18h Drill de Kaysara, o Filme/ Tupinambá da Baixada Santista/ Os Sonhos Guiam / Aguyjevete, Avaxi’i / Bakish Rao: plantas en lucha

    22 de maio, quinta
    16h Tuíre Kayapó – O gesto do facão / Mebêngôkre pyka mã ruwyk â ujarej – A Chegada dos Mêbengôkre na Terra / Menire djapej – o trabalho das mulheres / Menire djê / Ngoko’ohn
    18h Nūhū Yãg Mū Yõg Hãm: Essa terra é nossa!

    23 de maio, sexta
    16h Ava Yvy Pyte Ygua – Povo do Coração da Terra / Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio
    18h Yvy Pyte – Coração da Terra

    24 de maio, sábado
    15h Bicicletas de Nhanderu
    16h30 A Transformação de Canuto – Sessão Acessível: legenda descritiva

    25 de maio, domingo
    15h As Hiper Mulheres

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    ATIVIDADES PARALELAS

    Mesa-redonda no dia 30/04, quarta-feira, às 18h, com o tema 'Cosmologias nas imagens, política das imagens, lutas e conquistas indígenas', com as participações de Olinda Tupinambá, cineasta indígena e curadora da mostra, Sérgio Yanomami, cineasta indígena, Vincent Carelli, indigenista e documentarista, e mediação da curadora Júnia Torres.

    Sessões comentadas:

    Dia 27/04, domingo, às 16h, com os filmes “O Verbo se Fez Carne”, “Kaapora, o Chamado das Matas” e “Ibirapema”, comentada pela diretora Olinda Tupinambá,

    Dia 01/05, quinta (feriado), às 18h
    , com a diretora Natália Tupi, após a exibição dos filmes “Os Sonhos Guiam”, “Aguyjevete, Avaxi’i” e “Bakish Rao: Plantas en Lucha”. Por fim,  haverá uma sessão com medidas de acessibilidade, com legendagem descritiva.

    Sinopses


      Todos os filmes são classificação livre, exceto “A Transformação de Canuto” e “Ibirapema” (14 anos).

      TERRA E TERRITÓRIO: “BRASIL É TERRA INDÍGENA”

      Tava, A Casa de Pedra
      Rio Grande do Sul, 78’, 2012
      Direção: Vincent Carelli, Patricia Ferreira (Yxapy), Ariel Duarte Ortega, Ernesto Ignacio de Carvalho. 
      Memória, mito e história Mbya-Guarani sobre as reduções jesuíticas e a guerra guaranítica do século XVII no Brasil, Paraguai e Argentina.

      Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio 
      Mato Grosso do Sul, 52’, 2016
      Direção: Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes, Edna Ximenes.
      Uma invenção formal com conteúdo de denúncia, o filme nos ensina sobre resistência e vida nas retomadas no Mato Grosso do Sul, revelando uma outra forma de o cinema se relacionar com a terra e com os elementos cósmicos. Exibido no DocLisboa em 2018, foi destaque também em festivais brasileiros por sua linguagem cinematográfica inteiramente aberta ao modo de ser (nhanderekô) e de se documentar guarani-kaiowá. Premiado pelo Júri Jovem e pelo Júri Oficial do VIII Cachoeira.Doc como melhor filme.

      ATL – Acampamento Terra Livre
      Minas Gerais, 17’, 2017
      Direção: Edgar Kanaykõ
      Em abril de 2017, em Brasília, povos indígenas de todas as regiões do país e das mais diversas etnias reuniram milhares de lideranças no maior Acampamento Terra Livre da história, exigindo seus direitos, que têm sido sistematicamente vilipendiados. 

      ZAWXIPERKWER KA’A – Guardiões da Floresta 
      Maranhão, 50’, 2018
      Direção: Jocy Guajajara
      O filme apresenta, de dentro e com intensa proximidade, as atividades dos Guardiões da Floresta, um grupo que defende seu território com a própria vida – tanto no sentido literal quanto com suas câmeras. Uma obra de ação real e suspense, na qual a câmera, para além do cinema direto, adquire novos usos e se torna um mecanismo de vigilância, uma aliada imprescindível nas ações de defesa do grupo. Aqui, uma câmera que não caça – como nos clássicos do cinema –, mas uma câmera que defende: o território, os indígenas, o que resta da floresta, todos nós. O filme abriu o Festival Autres Brésils, na França, em 2020.

      Nūhū Yãg Mū Yõg Hãm: Essa terra é nossa! 
      Minas Gerais, 70’, 2020
      Direção: Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu, Roberto Romero 
      Antigamente, os brancos não existiam e nós vivíamos caçando com os nossos espíritos yãmĩyxop. Mas os brancos vieram, derrubaram as matas, secaram os rios e espantaram os bichos para longe. Hoje, as nossas árvores compridas acabaram, os brancos nos cercaram e a nossa terra se tornou pequenininha. Mas os nossos yãmĩyxop são muito fortes e nos ensinaram as histórias e os cantos dos antigos que andaram por aqui.

      Yvy Pyte – Coração da Terra  
      Mato Grosso do Sul e Paraguai, 110’, 2023
      Direção: Alberto Alvares e José Guilherme Cury
      Em Yvy Pyte, Alberto Alvares e José Cury traçam um percurso cinematográfico entre terras Guarani, desfazendo fronteiras físicas e simbólicas. O filme, entrelaçando sonhos, cantos e caminhos, revela a busca coletiva pelo tekoha, desafiando as imposições coloniais e revelando a ligação profunda entre espiritualidade, terra e liberdade. Palavras, cânticos e imagens aéreas costuram uma narrativa poética que desdobra a resistência Guarani e recria um mapa contracolonial.

      Ava Yvy Pyte Ygua – Povo do Coração da Terra 
      Mato Grosso do Sul, 39’, 2024
      Direção: Coletivo Guahu’i Guyra 
      Um canto sagrado que protege a terra com os raios que contam a própria história do começo da Terra. Uma história contada pelas pessoas que nasceram no coração da terra.


      “DIREITO À DIFERENÇA: NOSSO MODO DE VIDA, NOSSAS FESTAS, NOSSOS RITUAIS”

      Bicicletas de Nhanderu
      Rio Grande do Sul, 48’, 2011
      Direção: Kuaray Poty (Ariel Ortega), Pará Yxapy (Patrícia Ferreira)
      Uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbyá-Guarani da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul.

      As Hiper Mulheres 
      Mato Grosso, Xingu, 79’, 2011
      Direção: Takumã Kuikuro, Leonardo Sette, Carlos Fausto
      Temendo a morte da esposa idosa, um velho pede que seu sobrinho realize o Jamurikumalu, o maior ritual feminino do Alto Xingu (MT), para que ela possa cantar uma última vez. Enquanto as mulheres do grupo começam os ensaios, a única cantora que de fato sabe todas as músicas se encontra gravemente doente.

       Yãmiyhex, as mulheres espírito 
      Minas Gerais, 76’, 2019 
      Direção: Sueli Maxakali e Isael Maxakali
      As yãmĩyhex, mulheres-espírito, se preparam para partir após passar um tempo na Aldeia Verde. Os preparativos para a grande festa de despedida. Elas se vão, mas sempre voltam com saudades de pais e mães. Sueli é uma das primeiras mulheres indígenas cineastas no Brasil. Seus filmes correalizados com Isael Maxakali foram premiados em diversos festivais e destacados pela crítica. Em Yãmiyhex, temos a chance de acompanhar o raro ritual das mulheres-espírito na Aldeia Verde, ritual que reviveu pela proposta do filme. Prêmio Olhos Livres na Mostra de Cinema de Tiradentes em 2020.

      Sigyjat –  A Pesca de Timbó
      Mato Grosso, Xingu,  52’, 2023
      Direção: Aruti Kaiabi, Ewa Kaiabi, Juirua Kaiabi, Kujãesage Kaiabi, Mairiwata Kaiabi, Reai’i Kaiabi, Reiria Kaiabi, Rywa Kaiabi, Ukaraiup Kaiabi, Urukari Kaiabi e Wyiry Kaiabi
      Na época da seca, nós, os Kaiabi da aldeia Guarujá, nos reunimos para fazer a pescaria do timbó. É uma pescaria coletiva que tem regras e cuidados, mas é muito alegre e divertida e garante muito peixe para as famílias.

      Rami Rami Kirani 
      Acre, 33’, 2023 
      Direção: Lira Mawapai HuniKui e Luciana Tira HuniKui
      Até pouco tempo, as mulheres Huni Kuin não podiam consagrar e preparar o Nixi Pae (ayahuasca), apenas os homens detinham o conhecimento sobre o poder dessa medicina. Este filme acompanha os aprendizados, as transformações e a força da ayahuasca através da vivência das mulheres Huni Kuin.

      Ketwajê 
      Tocantins, 77’, 2023
      Direção: Mentuwajê Guardiões da Cultura – Krahô e Coletivo Beture – Mebêngôkre-Kayapó
      O grupo Mentuwajê Guardiões da Cultura (jovens cineastas Krahô) convida o Coletivo Beture (Mebêngôkre-Kayapó) para visitar sua aldeia e acompanhar a festa de Kêtwajê – um importante ritual de iniciação que não acontecia há dez anos. Durante vários dias, crianças e adolescentes passam por diversas “provas” para se transformarem em adultos guerreiros, perante o olhar atento e compartilhado entre os cineastas locais e os convidados Mebêngôkre-Kayapó.


      “A FLUIDEZ DA FORMA”: TRANSFORMAÇÃO, ENCENAÇÃO E PERFORMANCE

      O verbo se fez carne
      Alagoas, 6’, 2019
      Direção: Ziel Karapotó
      Curta experimental que apresenta a perspectiva da contracolonização por meio de uma sofisticada performance do artista e diretor do povo Karapotó, o jovem Ziel, que alia artes visuais e cinema ao colocar seu corpo em cena para tornar presentes os macroprocessos civilizatórios e os choques culturais que estes provocam. O filme se destaca por sua ousadia formal e foi exibido em importantes festivais de cinema do Brasil desde seu lançamento.

      Kaapora, o chamado das matas 
      Bahia, 20’, 2020
      Direção: Olinda Muniz Wanderley (Yawar/Tupinambá)
      Uma narrativa da ligação dos Povos Indígenas com a Terra e sua Espiritualidade, do ponto de vista da indígena Olinda, que desenvolve um projeto de recuperação ambiental nas terras de seu povo. Tendo a cosmovisão indígena como lente, a Kaapora e outros personagens espirituais são a linha central da narrativa e argumento do filme. PRÊMIOS: III FFEP – Festival do Filme Etnográfico do Pará – Melhor Curta Metragem da Mostra competitiva Divino Tserewahú; 12º Cinefantasy – Menção Honrosa da Mostra Competitiva Brasil Fantástico.

      Ibirapema
      Bahia, 50’, 2022
      Direção: Olinda Tupinambá
      Viajando entre o mundo mítico e o mundo cotidiano, Ibirapema, uma indígena Tupinambá, se transmuta e percorre o espaço e o tempo, dialogando, por onde passa, com o mundo da arte ocidental, com a cidade e seus espaços de concreto e florestas domesticadas.

      A Transformação de Canuto
      Rio Grande do Sul, 130’, 2023
      Direção: Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho
      Em uma pequena comunidade Mbyá-Guarani entre o Brasil e a Argentina, todos conhecem o nome Canuto: um homem que, muitos anos atrás, sofreu a temida transformação em uma onça e depois morreu tragicamente. Agora, um filme está sendo feito para contar a sua história. Por que isso aconteceu com ele? Mas, mais importante, quem, na aldeia, deveria interpretar seu papel?

      Sessão com acessibilidade: Legendagem Descritiva

      Tupinambá na Baixada Santista  
      São Paulo, 6’, 2022
      Direção: Wescritor
      Documentário musical em formato de videoclipe de rap, criado por Wescritor e artistas tupinambá da Baixada Santista.

      Drill de Kaysara, o Filme 
      São Paulo, 6’, 2024
      Direção: Wescritor
      Documentário musical, em formato de clipe de rap, criado por Wescritor e artistas tupinambá da Baixada Santista.


      “CINEMAS DA FLORESTA, DO SONHO E DE LUTA”

      Hekura
      Amazonas, 25’, 2018
      Direção: Núcleo de Audiovisual Xapono Yanomami (NAX)
      Registro do encontro de xamãs das comunidades Yanomami do Rio Marauiá.

      Karemona 
      Amazonas, 13’, 2019
      Direção: Romeu Iximawëteri Yanomami / Núcleo Audiovisual Xapono – NAX 
      Crianças yanomami mostram como buscar os frutos de karemona na floresta para saborear e fazer pequenas flautas.

      Mãri hi – A árvore dos sonhos
      Roraima, 17′, 2023
      Direção: Morzaniel Ɨramari Yanomami
      Quando as flores da árvore Mãri desabrocham, surgem os sonhos. As palavras de um grande xamã conduzem uma experiência onírica através da sinergia entre cinema e sonho yanomami, apresentando poéticas e ensinamentos dos povos da floresta.

      Yuri uxëatima thë – A Pesca com Timbó
      Roraima, 10’, 2023
      Direção: Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino Yanomami
      Dois jovens realizadores yanomami descrevem o processo de pesca com timbó, cipó tradicionalmente empregado para atordoar os peixes. O encontro de vozes e perspectivas sugere o reencantamento das imagens como forma de contar histórias.           

      Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher Pensando
      Roraima, 15’, 2023
      Direção:  Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino Yanomami 
      Uma mulher yanomami observa um xamã durante o preparo da yãkoana, alimento dos espíritos. A partir da narrativa de uma jovem mulher indígena, a yãkoana, que alimenta os Xapiri e permite aos xamãs adentrarem o mundo dos espíritos, também propõe um encontro de perspectivas e imaginações.

       Ngoko’ohn  
      Pará, 2020, 33’
      Direção: Beptemexti Kayapó (Coletivo Beture)
      A comunidade da aldeia mãe Kubenkrãkej se organiza para realizar o ritual de Ngoko’ohn, a tradicional batida do timbó.

      Menire djê 
      Pará, 2021, 14’
      Direção: Bepunu Kayapó (Coletivo Beture)
      Uma mulher colhe e prepara o jenipapo, faz a tintura e pinta sua filha com os grafismos que domina. Fala sobre as pinturas e a beleza mebêngôkre.

      Menire djapej – o trabalho das mulheres
      Pará, 2022, 9’ 
      Direção: Kokokaroti Txukahamãe Metuktire, Nhakmô Kayapó, Nhakpryky Metuktire, Bepunu Kayapó (Coletivo Beture)
      Três mulheres vão para a roça apanhar batata e retornam para a aldeia. O filme acompanha a coleta e o preparo do alimento tradicional kayapó na aldeia Wani Wani T.I. Capoto Jarina.

      Tuíre Kayapó – O gesto do facão 
      Pará, 10’, 2023
      Direção: Coletivo Beture | Patkore Kayapó e Simone Giovine 
      A guerreira Tuire relata para o neto Patkore detalhes sobre o lendário gesto do facão na mobilização contra a Eletronorte, em Altamira (PA), no ano de 1989.

      Mebêngôkre pyka mã ruwyk â ujarej | A Chegada dos Mebêngôkre na Terra
      Mato Grosso, 10′, 2024
      Direção: Kokokaroti Txucarramãe, Matsipaya Waura Txucarramãe, Simone Giovine  (Coletivo Beture)
      O cacique Raoni conta aos jovens cineastas Kayapó a história da chegada dos Mebêngôkré na Terra, repassada de geração em geração desde os tempos dos antigos.


      “PARA ADIAR O FIM DO MUNDO”

      Abdzé Wede’õ – O Vírus Tem Cura? 
      Mato Grosso, 53′, 2021
      Direção: Divino Tserewahú
      Narrado em primeira pessoa por Divino Tserewahú, o filme destaca a luta de sua aldeia, Sangradouro, no leste de Mato Grosso, para sobreviver à trágica epidemia. Por meio de materiais de arquivo e imagens captadas por Divino durante a pandemia, o filme busca relacionar um passado traumático com a realidade da Covid-19 nas aldeias Xavante. Filme premiado no forumdoc.bh.2022 como Melhor Documentário da Mostra Contemporânea Brasileira.

      Aguyjevete, Avaxi’i
      São Paulo, 21’, 2023
      Direção:  Kerexu Martin
      Uma celebração da retomada do plantio das variedades do milho tradicional do povo Guarani Mbya na aldeia Kalipety, onde antes havia uma área seca e degradada, consequência de décadas de monocultura de eucalipto.

      Os Sonhos Guiam 
      São Paulo, 20’, 2023
      Direção: Natália Tupi
      Para o povo Guarani Mbya, os sonhos são como se fossem portais para tudo aquilo que não vivemos no mundo físico. Este filme retrata algumas das experiências espirituais e sensoriais do jovem líder indígena Mateus Wera, morador da Terra Indígena Jaraguá, em São Paulo. Os sonhos compartilhados são a conexão entre ele e o irmão, Karaí Poty, e entrelaçam os caminhos da vida do cacique nas lutas atuais do seu povo.

      “Bakish Rao: plantas en lucha” 
      Amazonas/Brasil e Peru, 30’, 2024
      Direção: Denilson Baniwa e Comando Matico
      Curta-metragem de ficção científica realizado pelo coletivo de artistas Comando Matico, do povo Shipibo-Conibo (Amazônia peruana), e pelo artista Denilson Baniwa (Amazônia brasileira). O filme especula sobre o futuro do planeta Terra sob a perspectiva das plantas, propondo uma especulação entre diferentes espécies para discutir formas de resistência à monocultura, à hierarquização entre formas de vida e à homogeneização ecológica e do pensamento.

      Wadja 
      Pernambuco, 28’, 2024
      Direção: Narriman Kauane
      O documentário biográfico conta a vida e carreira de Marilena Araújo, Wadja, mulher indígena, defensora das causas indígenas, da cultura e fundadora da Escola Bilíngue Antônio José Moreira. Apresenta a sua atuação pioneira na educação indígena e no ensino didático da língua materna do povo Fulni-ô, o Yaathe.

      Vinheta


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