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BienalSur - Foto Rochelle Costi

Exposição

BIENALSUR – Signos na Paisagem

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22/11/23 a 29/01/24

Serviço


  • Classificação LivreClassificação Livre

  • Local

    Prédio Anexo

  • Horário

    Todos os dias, exceto às terças, das 9h às 20h

     

  • Ingresso

    Gratuita – ingressos em bb.com.br/cultura ou na bilheteria

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Com trabalhos que propõem a necessidade de uma reflexão sobre como o planeta vem sendo modificado, a mostra reúne obras de artistas do Brasil, Argentina, Uruguai, Espanha, França e Arábia Saudita. O evento cultural mais extenso do mundo – 18.730 km de arte contemporânea – ocorre em 28 países e mais de 70 cidades ao redor do mundo nos cinco continentes.

Fiel ao objetivo de ser uma bienal diferente – descentralizada, democrática, horizontal e humanista, que aborda os temas do mundo de hoje – a BIENALSUR 2023 segue reivindicando o direito à cultura e à diversidade, com exposições e ações focadas em questões ambientais, perspectiva de gênero, construção de narrativas e democracia.

“Uma das premissas do trabalho da BIENALSUR é explorar o panorama artístico internacional por meio de um chamado aberto, livre e horizontal que realizamos para cada edição. A partir deste chamado, surgem os temas principais sobre os quais trabalhamos, bem como um conjunto de projetos de artistas de diferentes contextos culturais, que são selecionados para serem incluídos nas diversas exposições e intervenções realizadas nas mais de 40 cidades em que cada edição da BIENALSUR opera simultaneamente”, explica Diana Weschler, Diretora Artística da BIENALSUR.

Signos na Paisagem reúne obras de Rochelle Costi e Dias & Riedweg (BRA); Gabriela Golder e Matilde Marín (ARG); Stephanie Pommeret (FRA); Silvia Alejandra González Soca (URY); Gabriela Bettini (ESP); Sara Abdu, Zhara Al Ghamdi e Hatem Al Ahmad (SAU). Os trabalhos problematizam
a experiência de vida  contemporânea e têm como chave, em sua maioria, a questão do meio
ambiente.

Água, ar, terra, fogo, os quatro elementos estão presentes no espaço através dos seus sons, da singularidade dos seus movimentos e das suas formas. O território está presente no fluxo de olhares de artistas de diferentes origens sobre um cenário natural que resiste, luta e renasce.

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A brasileira Rochelle Costi, uma das artistas que integra a mostra, enviou a série que produziu durante a pandemia. Essa obra – que interessou ao júri de seleção – é infelizmente a última da artista, pois ela faleceu em novembro passado em um acidente de trânsito. Sua inclusão nesta mostra é uma homenagem ao seu olhar artístico e a sua capacidade de identificar nossa convivência com o meio ambiente, com os pequenos seres que nos cercam e deixam também seus 'sinais' na paisagem.

A observação do entorno próximo durante o período de isolamento social entre 2020 e 2021 devido à pandemia foi o ponto de partida para as observações de Rochelle Costi, o que a levou a desenvolver sua série "Casa & Jardim", da qual apresentamos uma seleção nesta exposição. As fotos de "Jardim", que foram tiradas durante o período de isolamento, registraram insetos encontrados na área externa de sua casa/ateliê (localizada a 4 km do centro da cidade de São Paulo). O trabalho não foi apenas uma observação, mas também uma 'provocação', pois incorporou na 'paisagem' do jardim doméstico placas de plástico em relevo, criando uma topografia na tentativa de imitar a natureza, ao mesmo tempo atraindo e causando estranheza nos insetos, alterando seus comportamentos habituais. A série exibe, por meio dessa ação da artista sobre esses pequenos seres com os quais ela convive, o contraponto do que a comunidade global estava passando naquela época, quando as rotinas e paisagens cotidianas estavam sendo alteradas e a sensação de estranhamento dominava a sociedade.

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