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Fechado
Cinema I
Entrada gratuita. Retirada de ingressos a partir das 9h, no dia da sessão.
Quarta, 16/04
18h – Programa Maxakali
Nūhū Yãg Mū Yõg Hãm: Essa Terra é Nossa! (direção: Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu, Roberto Romero, 70’)
Sessão comentada pela pesquisadora e curadora guarani, Sandra Benites
Quinta, 17/04
16h – Programa Xakriabá e Tentehara/Guajajara
ATL – Acampamento Terra Livre (Edgar Kanaykõ,17’)
ZAWXIPERKWER KA’A – Guardiões da Floresta (Jocy Guajajara, 50′)
18h – Programa Kuikuro
As Hiper Mulheres (Takumã Kuikuro, Leonardo Sette, Carlos Fausto, 87’)
Sexta, 18/04
16h – Programa Guarani Nhandeva
Ava Yvy Pyte Ygua – Povo do Coração da Terra, Coletivo Guahu’i Guyra, 39′)
Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio (Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes, Edna Ximenes, 52′)
18h – Programa Krahô
Ketwajê (Mentuwajê Guardiões da Cultura – Krahô e Coletivo Beture – Mebêngôkre-Kayapó, 77’)
Sábado, 19/04
14h – Programa Kuikuro
As Hiper Mulheres (Takumã Kuikuro, Leonardo Sette, Carlos Fausto, 87’)
16h – Programa Kaiabi e Huni Kuin
Rami Rami Kirani (Lira Mawapai HuniKui e Luciana Tira HuniKui, 33’)
Sigyjat – A Pesca de Timbó (Coletivo Kaiabi, 52′)
18h – Programa Maxakali
Yãmiyhex, as mulheres espírito (Sueli Maxakali e Isael Maxakali, 76’)
Domingo, 20/04
16h – Programa Yanomami
Yuri uxëatima thë – A Pesca com Timbó (Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino Yanomami, 10′)
Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher Pensando (Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino Yanomami, 10’)
Mãri hi – A árvore dos sonhos / Yuri uxëatima thë (Morzaniel Ɨramari Yanomami, 17′)
Karemona (Romeu Iximawëteri Yanomami, 13’)
Hekura (Núcleo de Audiovisual Xapono Yanomami, 25′)
18h – Programa Guarani Nhandeva
Yvy Pyte – Coração da Terra (Alberto Alvares e José Cury, 110′, 2023)
Segunda, 21/04
18h – Programa Baniwa, Tupi, Guarani Mbya, Tupinambá
Drill de Kaysara, o Filme (Wescritor, 6’)
Tupinambá na Baixada Santista (Wescritor, 6’)
Os Sonhos Guiam (Natália Tupi, 20’)
“Aguyjevete Avaxi’i” (Kerexu Martin, 21’)
“Bakish Rao: plantas en lucha” (Denilson Baniwa e Comando Matico, 30’)
Quarta, 23/04
18h – Programa Mbya Guarani
Tava, A Casa de Pedra (Patrícia Ferreira Pará Yxapy, Ariel Kuaray Ortega, Vincent Carelli, Ernesto de Carvalho, 78’)
Quinta, 24/04
16h – Programa Fulni-ô e Xavante
Wadja (Narriman Kauane, 28’)
Abdzé Wede’õ – O Vírus Tem Cura? (Divino Tserewahú, 53′)
18h – Programa Karapotó e Tupinambá
O verbo se fez carne (Ziel Karapotó, 7′)
Kaapora, o chamado das matas (Olinda Tupinambá, 20′)
Ibirapema (Olinda Tupinambá, 50’) 14 anos
Comentada pela diretora
Sexta, 25/04
16h – Programa Mbya Guarani
Bicicletas de Nhanderu (Patrícia Yxapy e Ariel Ortega, 48′)
Mesa Redonda:
18h30 – “Retomada e transformação nos cinemas e nas artes indígenas” Com: Patrícia Ferreira Pará Yxapy (RS), Olinda Tupinambá (BA) e Alberto Alvares (MS/RJ) Mediação: Júnia Torres (curadora)
Sábado, 26/04
16h – Programa Maxakali
Yãmiyhex, as mulheres espírito (Sueli Maxakali e Isael Maxakali, 76’)
17h30 – Programa Mbya Guarani
A Transformação de Canuto (Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho, 130’) 14 anos
Domingo, 27/04
16h – Programa Kuikuro
As Hiper Mulheres (Takumã Kuikuro, Leonardo Sette, Carlos Fausto, 87’)
18h – Programa Kaiabi e Huni Kuin
Rami Rami Kirani (Lira Mawapai HuniKui e Luciana Tira HuniKui, 33’)
Sigyjat – A Pesca de Timbó (Coletivo Kaiabi, 52′)
Segunda, 28/04
18h – Programa Xakriabá e Tentehara/Guajajara
ATL – Acampamento Terra Livre (Edgar Kanaykõ,17’)
ZAWXIPERKWER KA’A – Guardiões da Floresta (Jocy Guajajara, 50′)
Quarta, 30/04
18h – Programa Mebêngôkre-Kayapó
Tuíre Kayapó – O gesto do facão (Coletivo Beture | Patkore Kayapó e Simone Giovine, 09’ 37’’)
Mebêngôkre pyka mã ruwyk â ujarej | A Chegada dos Mêbengôkre na Terra (Kokokaroti Txucarramãe, Matsipaya Waura Txucarramãe, Simone Giovine, Brasil, 10’)
Menire djapej – o trabalho das mulheres (Kokokaroti Txukahamãe Metuktire, Nhakmô Kayapó, Nhakpryky Metuktire, Bepunu Kayapó, 9’)
Menire djê (Bepunu Kayapó, Brasil, 14’)
Ngoko’ohn (Beptemexti Kayapó, Brasil, 33’)
Quinta, 01/05
16h – Programa Kaiabi e Huni Kuin
Rami Rami Kirani (Lira Mawapai HuniKui e Luciana Tira HuniKui, 33’)
Sigyjat – A Pesca de Timbó (Coletivo Kaiabi, 52′)
18h – Programa Guarani e Kaiowa
Ava Yvy Pyte Ygua – Povo do Coração da Terra, Coletivo Guahu’i Guyra, 39′)
Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio (Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes, Edna Ximenes, 52′)
Sexta, 02/05
16h – Programa Maxakali
Yãmiyhex, as mulheres espírito (Sueli Maxakali e Isael Maxakali, 76’)
Sábado, 03/05
16h – Programa Maxakali
Nūhū Yãg Mū Yõg Hãm: Essa Terra é Nossa! (direção: Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu, Roberto Romero, 70’, 2021)
18h – Programa Yanomami
Yuri uxëatima thë – A Pesca com Timbó (Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino Yanomami, 10′)
Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher Pensando (Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino Yanomami, 10’)
Mãri hi – A árvore dos sonhos / Yuri uxëatima thë (Morzaniel Ɨramari Yanomami, 17′)
Karemona (Romeu Iximawëteri Yanomami, 13’)
Hekura (Núcleo de Audiovisual Xapono Yanomami, 25′)
Domingo, 04/05
16h – Programa Mbya Guarani
Bicicletas de Nhanderu (Patrícia Yxapy e Ariel Ortega, 48′)
17h – Programa Guarani Nhandeva
Yvy Pyte – Coração da Terra (Alberto Alvares e José Cury, 110′)
Segunda, 05/05
18h – Programa Krahô
Ketwajê (Mentuwajê Guardiões da Cultura – Krahô e Coletivo Beture – Mebêngôkre-Kayapó, 77’)
Quarta, 07/05
18h – Programa Mbya Guarani
Tava, A Casa de Pedra (Patricia Ferreira Pará Yxapy, Ariel Kuaray Ortega, Vincent Carelli, Ernesto de Carvalho, 78’, 2012)
Quinta, 08/05
16h – Programa Mebêngôkre-Kayapó
Tuíre Kayapó – O gesto do facão (Coletivo Beture | Patkore Kayapó e Simone Giovine, 10’)
Mebêngôkre pyka mã ruwyk â ujarej | A Chegada dos Mêbengôkre na Terra (Kokokaroti Txucarramãe, Matsipaya Waura Txucarramãe, Simone Giovine, Brasil, 10’)
Menire djapej – o trabalho das mulheres (Kokokaroti Txukahamãe Metuktire, Nhakmô Kayapó, Nhakpryky Metuktire, Bepunu Kayapó, 9’)
Menire djê (Bepunu Kayapó, Brasil, 14’)
Ngoko’ohn (Beptemexti Kayapó, Brasil, 33’)
Quinta, 08/05
18h – Programa Fulni-ô e Xavante
Wadja (Narriman Kauane, 28’)
Abdzé Wede’õ – O Vírus Tem Cura? ( Divino Tserewahú, 53′)
Sexta, 09/05
16h – Programa Maxakali
Nūhū Yãg Mū Yõg Hãm: Essa Terra é Nossa! (direção: Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu, Roberto Romero, 70’, 2021)
Sábado, 10/05
16h – Programa Mbya Guarani
Bicicletas de Nhanderu (Patrícia Yxapy e Ariel Ortega, 48′)
17h30 – Programa Guarani Nhandeva
Yvy Pyte – Coração da Terra (Alberto Alvares e José Cury, 110′, 2023)
Domingo, 11/05
16h – Programa Tupinambá
Kaapora, o chamado das matas (Olinda Tupinambá, 20′)
Ibirapema (Olinda Tupinambá, 50’) 14 anos
17h30 – Programa Mbya Guarani
A Transformação de Canuto (Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho, 130’) 14 anos
[Acessibilidade – Legenda Descritiva]
Segunda, 12/05
18h – Programa Yanomami
Yuri uxëatima thë – A Pesca com Timbó (Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino Yanomami, 10′)
Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher Pensando (Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino Yanomami, 10’)
Mãri hi – A árvore dos sonhos / Yuri uxëatima thë (Morzaniel Ɨramari Yanomami, 17′)
Karemona (Romeu Iximawëteri Yanomami, 13’)
Hekura (Núcleo de Audiovisual Xapono Yanomami, 25′)
TERRA E TERRITÓRIO: BRASIL É TERRA INDÍGENA
Tava, A Casa de Pedra
Rio Grande do Sul, 78’, 2012
Direção: Vincent Carelli, Patricia Ferreira (Yxapy), Ariel Duarte Ortega, Ernesto Ignacio de Carvalho. Memória, mito e história Mbya-Guarani sobre as reduções jesuíticas e a guerra guaranítica do século XVII no Brasil, Paraguai e Argentina.
Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio
Mato Grosso do Sul, 52’, 2016
Direção: Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn
Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes, Edna Ximenes.
Uma invenção formal com conteúdo de denúncia, o filme nos ensina sobre resistência e vida nas retomadas no Mato Grosso do Sul, revelando uma outra forma de o cinema se relacionar com a terra e com os elementos cósmicos. Exibido no DocLisboa em 2018, foi destaque também em festivais brasileiros por sua linguagem cinematográfica inteiramente aberta ao modo de ser (nhanderekô) e de se documentar guarani-kaiowá. Premiado pelo Júri Jovem e
pelo Júri Oficial do VIII Cachoeira.Doc como melhor filme.
ATL – Acampamento Terra Livre
Minas Gerais, 17’, 2017
Direção: Edgar Kanaykõ
Em abril de 2017, em Brasília, povos indígenas de todas as regiões do país e das mais
diversas etnias reuniram milhares de lideranças no maior Acampamento Terra Livre da história, exigindo seus direitos, que têm sido sistematicamente vilipendiados.
ZAWXIPERKWER KA’A – Guardiões da Floresta
Maranhão, 50’, 2018
Direção: Jocy Guajajara
O filme apresenta, de dentro e com intensa proximidade, as atividades dos Guardiões da Floresta, um grupo que defende seu território com a própria vida – tanto sentido literal quanto com suas câmeras. Uma obra de ação real e suspense, na qual a câmera, para além do cinema direto, adquire novos usos e se torna um mecanismo de vigilância, uma aliada imprescindível nas ações de defesa do grupo. Aqui, uma câmera que não caça – como nos clássicos do cinema –, mas uma câmera que defende: o território, os indígenas, o que resta da floresta, todos nós. O filme abriu o Festival Autres Brésils, na França, em 2020.
Yvy Pyte – Coração da Terra
Mato Grosso do Sul e Paraguai, 110’, 2023
Direção: Alberto Alvares e Guilherme Cury
Em “Yvy Pyte”, Alberto Alvares e José Cury traçam um percurso cinematográfico entre
terras Guarani, desfazendo fronteiras físicas e simbólicas. O filme, entrelaçando sonhos,
cantos e caminhos, revela a busca coletiva pelo tekoha, desafiando as imposições
coloniais e revelando a ligação profunda entre espiritualidade, terra e liberdade.
Palavras, cânticos e imagens aéreas costuram uma narrativa poética que desdobra a
resistência Guarani e recria um mapa contra-colonial.
Ava Yvy Pyte Ygua – Povo do Coração da Terra
Mato Grosso do Sul, 39′, 2024
Direção: Coletivo Guahu’i Guyra
Um canto sagrado que protege a terra com os raios que contam a própria história do começo
da Terra. Uma história contada pelas pessoas que nasceram no coração da terra.
“DIREITO À DIFERENÇA: NOSSO MODO DE VIDA, NOSSAS FESTAS, NOSSOS
RITUAIS”
Bicicletas de Nhanderu
Rio Grande do Sul, 48’, 2011
Direção: Kuaray Poty (Ariel Ortega), Pará Yxapy (Patrícia Ferreira)
Uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbyá-Guarani da aldeia Koenju,
em São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul.
As Hiper Mulheres
Mato Grosso, Xingu, 79’, 2011
Direção: Takumã Kuikuro, Leonardo Sette, Carlos Fausto
Temendo a morte da esposa idosa, um velho pede que seu sobrinho realize o Jamurikumalu, o
maior ritual feminino do Alto Xingu (MT), para que ela possa cantar uma última vez.
Enquanto as mulheres do grupo começam os ensaios, a única cantora que de fato sabe todas as músicas se encontra gravemente doente.
Yãmiyhex, as mulheres espírito
Minas Gerais, 76’, 2019
Direção: Sueli Maxakali e Isael Maxakali
As yãmĩyhex, mulheres-espírito, se preparam para partir após passar um tempo na Aldeia Verde. Os preparativos para a grande festa de despedida. Elas se vão, mas sempre voltam com
saudades de pais e mães. Sueli é uma das primeiras mulheres indígenas cineastas no Brasil.
Seus filmes co-realizados com Isael Maxakali, foram premiados em diversos festivais e destacados pela crítica. Em Yãmiyhex temos a chance de acompanhar o raro ritual das mulheres-espírito na Aldeia Verde, ritual que reviveu pela proposta do filme. Prêmio Olhos Livres na Mostra de Cinema de Tiradentes em 2020.
Sigyjat – A Pesca de Timbó
Mato Grosso, Xingu, 52’, 2023
Direção: Aruti Kaiabi, Ewa Kaiabi, Juirua Kaiabi, Kujãesage Kaiabi, Mairiwata Kaiabi, Reai’i Kaiabi, Reiria Kaiabi, Rywa Kaiabi, Ukaraiup
Kaiabi, Urukari Kaiabi e Wyiry Kaiabi
Na época da seca, nós, os Kaiabi da aldeia Guarujá, nos reunimos para fazer a pescaria do timbó. É uma pescaria coletiva que tem regras e cuidados, mas é muito alegre e divertida e garante muito peixe para as famílias.
Rami Rami Kirani
Acre, 33’, 2023
Direção: Lira Mawapai HuniKui e Luciana Tira HuniKui
Até pouco tempo, as mulheres Huni Kuin não podiam consagrar e preparar o Nixi Pae (ayahuasca), apenas os homens detinham o conhecimento sobre o poder dessa medicina. Este filme acompanha os aprendizados, as transformações e a força da ayahuasca através da vivência das mulheres Huni Kuin.
Ketwajê
Tocantins, 77’, 2023
Mentuwajê Guardiões da Cultura – Krahô e Coletivo Beture – Mebêngôkre-Kayapó
O grupo Mentuwajê Guardiões da Cultura (jovens cineastas Krahô) convida o Coletivo Beture (Mebêngôkre-Kayapó) para visitar sua aldeia e acompanhar a festa de Kêtwajê – um importante ritual de iniciação que não acontecia há dez anos. Durante vários dias, crianças e adolescentes passam por diversas “provas” para se transformarem em adultos guerreiros, perante o olhar atento e compartilhado entre os cineastas locais e os convidados Mebêngôkre-Kayapó.
“A FLUIDEZ DA FORMA”: TRANSFORMAÇÃO, ENCENAÇÃO E PERFORMANCE
O verbo se fez carne
Alagoas, 6’, 2019
Direção: Ziel Karapotó
Curta experimental que apresenta a perspectiva da contracolonização por meio de uma sofisticada performance do artista e diretor do povo Karapotó, o jovem Ziel, que alia artes visuais e cinema ao colocar seu corpo em cena para tornar presentes os macroprocessos civilizatórios e os choques culturais que estes provocam. O filme se destaca por sua ousadia formal e foi exibido em importantes festivais de cinema do Brasil desde seu lançamento.
Kaapora, o chamado das matas
Bahia, 20’, 2020
Direção: Olinda Muniz Wanderley (Yawar/Tupinambá)
Uma narrativa da ligação dos Povos Indígenas com a Terra e sua Espiritualidade, do ponto de vista da indígena Olinda, que desenvolve um projeto de recuperação ambiental nas terras de seu povo. Tendo a cosmovisão indígena como lente, a Kaapora e outros personagens espirituais são a linha central da narrativa e argumento do filme. PRÊMIOS: III FFEP –
Festival do Filme Etnográfico do Pará – Melhor Curta Metragem da Mostra competitiva
Divino Tserewahú; 12º Cinefantasy – Menção Honrosa da Mostra Competitiva Brasil
Fantástico.
Ibirapema
Bahia, 50’, 2022
Direção: Olinda Tupinambá
Viajando entre o mundo mítico e o mundo cotidiano, Ibirapema, uma indígena Tupinambá, se transmuta e percorre o espaço e o tempo, dialogando, por onde passa, com o mundo da arte ocidental, com a cidade e seus espaços de concreto e florestas domesticadas.
A Transformação de Canuto
Rio Grande do Sul, 130’, 2023
Direção: Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho
Em uma pequena comunidade Mbyá-Guarani entre o Brasil e a Argentina, todos conhecem o
nome Canuto: um homem que, muitos anos atrás, sofreu a temida transformação em uma
onça e depois morreu tragicamente. Agora, um filme está sendo feito para contar a sua história. Por que isso aconteceu com ele? Mas, mais importante, quem, na aldeia, deveria interpretar seu papel?
Tupinambá na Baixada Santista
São Paulo, 6’, 2022
Direção: Wescritor
Mini-documentário musical em formato de videoclipe de rap, criado por Wescritor e artistas
tupinambá da Baixada Santista.
Drill de Kaysara, o Filme
São Paulo, 6’, 2024
Direção: Wescritor
Mini-documentário musical, em formato de clipe de rap, criado por Wescritor e artistas
tupinambá da Baixada Santista.
“CINEMAS DA FLORESTA, DO SONHO E DE LUTA”
Hekura
Amazonas, 25’, 2018
Direção: Núcleo de Audiovisual Xapono Yanomami (NAX)
Registro do encontro de xamãs das comunidades Yanomami do Rio Marauiá.
Karemona
Amazonas, 13’, 2019
Direção: Romeu Iximawëteri Yanomami / Núcleo Audiovisual Xapono – NAX
Crianças yanomami mostram como buscar os frutos de karemona na floresta para saborear e fazer pequenas flautas.
Mãri hi – A árvore dos sonhos
Roraima, 17′, 2023
Direção: Morzaniel Ɨramari Yanomami
Quando as flores da árvore Mãri desabrocham, surgem os sonhos. As palavras de um grande xamã conduzem uma experiência onírica através da sinergia entre cinema e sonho yanomami, apresentando poéticas e ensinamentos dos povos da floresta.
Yuri uxëatima thë – A Pesca com Timbó
Roraima, 10’, 2023
Direção: Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino Yanomami
Dois jovens realizadores yanomami descrevem o processo de pesca com timbó, cipó tradicionalmente empregado para atordoar os peixes. O encontro de vozes e perspectivas sugere o reencantamento das imagens como forma de contar histórias.
Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher Pensando
Roraima, 15’, 2023
Direção: Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino Yanomami
Uma mulher yanomami observa um xamã durante o preparo da yãkoana, alimento dos espíritos. A partir da narrativa de uma jovem mulher indígena, a yãkoana, que alimenta os Xapiri e permite aos xamãs adentrarem o mundo dos espíritos, também propõe um encontro de perspectivas e imaginações.
Ngoko’ohn
Pará, 2020, 33’
Direção: Beptemexti Kayapó (Coletivo Beture)
A comunidade da aldeia mãe Kubenkrãkej se organiza para realizar o ritual de Ngoko’ohn, a tradicional batida do timbó.
Menire djê
Pará, 2021, 14’
Direção: Bepunu Kayapó (Coletivo Beture)
Uma mulher colhe e prepara o jenipapo, faz a tintura e pinta sua filha com os grafismos que domina. Fala sobre as pinturas e a beleza mebêngôkre.
Menire djapej – o trabalho das mulheres
Pará, 2022, 9’
Direção: Kokokaroti Txukahamãe Metuktire, Nhakmô Kayapó, Nhakpryky Metuktire, Bepunu Kayapó (Coletivo Beture)
Três mulheres vão para a roça apanhar batata e retornam para a aldeia. O filme acompanha a coleta e o preparo do alimento tradicional kayapó na aldeia Wani Wani T.I. Capoto Jarina.
Tuíre Kayapó – O gesto do facão
Pará, 10’, 2023
Direção: Coletivo Beture | Patkore Kayapó e Simone Giovine, A guerreira Tuire relata para o neto Patkore detalhes sobre o lendário gesto do facão na mobilização contra a Eletronorte, em Altamira (PA), no ano de 1989.
Mebêngôkre pyka mã ruwyk â ujarej | A Chegada dos Mêbengôkre na Terra
Mato Grosso, 10′, 2024
Direção: Kokokaroti Txucarramãe, Matsipaya Waura Txucarramãe, Simone Giovine
(Coletivo Beture)
O cacique Raoni conta aos jovens cineastas Kayapó a história da chegada dos Mebêngôkré na Terra, repassada de geração em geração desde os tempos dos antigos.
“PARA ADIAR O FIM DO MUNDO”
Aguyjevete, Avaxi’i
São Paulo, 21’, 2023
Direção: Kerexu Martin
Uma celebração da retomada do plantio das variedades do milho tradicional do povo Guarani Mbya na aldeia Kalipety, onde antes havia uma área seca e degradada, consequência de décadas de monocultura de eucalipto.
“Bakish Rao: plantas en lucha”
Amazonas/Brasil e Peru, 30’, 2024
Direção: Denilson Baniwa e Comando Matico
Curta-metragem de ficção científica realizado pelo coletivo de artistas Comando Matico, do povo Shipibo-Conibo (Amazônia peruana), e pelo artista Denilson Baniwa (Amazônia brasileira). O filme especula sobre o futuro do planeta Terra sob a perspectiva das plantas, propondo uma especulação entre diferentes espécies para discutir formas de resistência à monocultura, à hierarquização entre formas de vida e à homogeneização ecológica e do pensamento.
Os Sonhos Guiam
São Paulo, 20’, 2023
Direção: Natália Tupi
Para o povo Guarani Mbya, os sonhos são como se fossem portais para tudo aquilo que não vivemos no mundo físico. Este filme retrata algumas das experiências espirituais e sensoriais do jovem líder indígena Mateus Wera, morador da Terra Indígena Jaraguá, em São Paulo. Os sonhos compartilhados são a conexão entre ele e o irmão, Karaí Poty, e entrelaçam os caminhos da vida do cacique nas lutas atuais do seu povo.
Wadja
Pernambuco, 28’, 2024
Direção: Narriman Kauane
O documentário biográfico conta a vida e carreira de Marilena Araújo, Wadja, mulher indígena, defensora das causas indígenas, da cultura e fundadora da Escola Bilíngue Antônio José Moreira. Apresenta a sua atuação pioneira na educação indígena e no ensino didático da língua materna do povo Fulni-ô, o Yaathe.
Abdzé Wede’õ – O Vírus Tem Cura?
Mato Grosso, 53′, 2021
Direção: Divino Tserewahú
Narrado em primeira pessoa por Divino Tserewahú, o filme destaca a luta de sua aldeia, Sangradouro, ao leste de Mato Grosso, para sobreviver à trágica epidemia. Através de materiais de arquivo e imagens captadas por Divino durante a pandemia, o filme busca relacionar um passado traumático com a realidade da Covid-19 nas aldeias Xavante. Filme premiado no forumdoc.bh.2022 como Melhor Documentário da Mostra Contemporânea Brasileira.