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Eventos

Clube de Leitura CCBB

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19/03/25 a 10/12/25

Serviço


  • Classificação LivreClassificação Livre

  • Local

    Salão de Leitura da Biblioteca, 5º andar

  • Horário

    17h30

  • Ingresso

    Evento gratuito. Ingressos às 9h, na bilheteria física ou no site bb.com.br/cultura

Retirada de ingressos Telefone
O Clube de Leitura CCBB retoma as atividades no ano em que a cidade do Rio de Janeiro é a Capital Mundial do Livro 2025 - nomeação da Unesco!
 
O Clube traz em sua primeira edição do ano - duas vozes femininas e feministas, numa homenagem ao Mês Internacional das Mulheres.
 
A italo-somali Igiaba Scego, com seu texto forte e lírico sobre a condição humana de imigrante somali na Europa, mulher, herdeira de tantas tradições familiares, junto da romancista e filósofa Márcia Tiburi, para um diálogo com o público sobre suas obras. 
 
 
O Encontro de Março acontece na terça-feira, 19/03, no Salão de Leitura da Biblioteca (5º andar).

 

Confira a sinopse dos livros escolhidos:
 
Igiaba Scego

Minha casa é onde estou.

 
Três primos, com três diferentes cidadanias, tentam juntar as memórias de toda a família desenhando o mapa da sua cidade de origem, Mogadíscio. Quando Igiaba Scego, sentada àquela mesa, tem que desenhar o seu mapa pessoal, fica perplexa. Ela se dá conta de que não conhece a cidade onde sua família viveu antes de se mudar para a Itália. A sua Mogadíscio é Roma, cidade onde nasceu e cresceu. Por isso, àquele mapa familiar, ela junta os lugares da sua vida italiana. Através de seis estágios romanos, cada um dos quais correspondendo a uma parte de sua vida, a autora delineia uma topografia afetiva autobiográfica, que se torna, a um só tempo, o desenho de uma memória pessoal e coletiva. Se o livro de Igiaba Scego se assemelha a um mapa, é também porque nos leva à descoberta de um tesouro precioso: uma nova perspectiva sobre a condição humana de imigrante, que é a de todos nós. Em Minha casa é onde estou, a autora nos ajuda a nos deslocarmos do nosso lugar de origem, e assim desenvolvermos um novo olhar – geográfico, linguístico, psíquico, literário – para enxergar melhor o outro. Atualíssimo, o livro é uma espécie de antídoto para o ódio que se alastra pelo mundo contra aqueles que definimos como estranhos-estrangeiros, seja porque vêm de outro país, seja porque carregam em si traços que consideramos inferiores, apenas porque diferentes.
 
 
 
Márcia Tiburi
Complexo de Vira-Lata.
 
 
Foi escrito com linguagem acessível como um processo de busca pela verdade em tempos nos quais o manifesto ódio à verdade vem destruir as chances de se construir uma comunidade humana. Conciso, nasce na urgência de uma análise sobre a humilhação nacional, interiorizada pelas pessoas e institucionalizada em nível social e político por meio da colonização, que não é apenas coisa do passado. 
 
 
 
Sobre as autoras:
 
Igiaba Scego é filha de imigrantes somalianos, graduou-se em Línguas Estrangeiras na Universidade La Sapienza de Roma e doutorou-se em PedagogianaUniversidade de Roma Tre. Suas obras têm um forte enfoque no diálogo entre culturas e na dimensão da transculturalidade e das migrações. Em 2018, sua  participação da programação principal da Festa Literária Internacional de Paraty contribuiu para a difusão de sua obra no Brasil. 
 
Marcia Tiburi é escritora, poetisa, contista e tradutora.. Autora de diversos livros entre romances e ensaios. Marcia foi professora universitária por 30 anos e atualmente se dedica à literatura e as artes visuais. Recentemente, em 2023, se tornou a 10ª mulher a conquistar o Prêmio Machado de Assis, um dos principais prêmios da literatura brasileira, concedido pela Academia Brasileira de Letras. Uma pessoa sensível, criativa, humana e uma grande artista.
 
 

Sobre os mediadores:

Suzana Vargas é poeta, ensaísta, escritora e professora e mestre em Teoria Literária pela UFRJ. Publicou 16 livros, entre os quais Caderno de Outono, finalista do prêmio Jabuti. Tem poemas traduzidos em países como Itália, Estados Unidos, Espanha, Alemanha e França. Fez a curadoria de importantes projetos literários para feiras e eventos nacionais e internacionais como as Bienais do Livro do Amazonas, do Rio de Janeiro e de São Paulo, a Primavera dos Livros, a campanha Paixão de Ler e os Encontros com a Literatura Latino-Americana do Centro Cultural do Banco do Brasil. Assina a coluna mensal “Escrever para Lembrar” no portal Publishnews - 2021. Há 29 anos criou e coordena o espaço de oficinas de criação literária Estação das Letras, único no país. 

Ramón Nunes Mello é poeta, escritor e ativista dos direitos humanos. Autor dos livros Vinis mofados, Poemas tirados de notícias de jornal, Há um mar no fundo de cada sonho e A menina que queria ser árvore. Organizou Tente entender o que tente dizer: poesia + hiv / aids (2018), Ney Matogrosso, Vira-Lata de Raça – memórias (2018) e Escolhas, autobiografia intelectual de Heloisa Buarque de Hollanda. Poeta convidado do Rio Occupation London no Battersea Arts Centre (Londres, 2012) e da Festa Literária Internacional de Paraty (2016). 

 
 
Evento gratuito, com retirada de ingressos na bilheteria física ou pelo site bb.com.br/cultura
 
 
 

Encontro com gravação. Posteriormente o encontro vai para o Youtube do Banco do Brasil, playlist Clube de Leitura.

Confira a playlist do Clube de Leitura, disponível no Youtube do Banco do Brasil:

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