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Brasília: Um Sonho Construído

Localizado no Edifício Tancredo Neves, projetado por Oscar Niemeyer e com projeto paisagístico de Alda Rabello Cunha, o CCBB Brasília faz parte da história de Brasília, tanto como representante arquitetônico da capital, quanto como promotor da cultura na cidade, proporcionando o intercâmbio cultural de artistas nacionais e internacionais com a cena brasiliense.

A cidade de Brasília foi tombada pela UNESCO como parte do Patrimônio Mundial em 1987. Seu plano urbano ousado, a efervescência da sua cena artística e os traços modernos marcantes de seu projeto arquitetônico estão, agora, acessíveis para amantes da cultura no mundo inteiro.

Em parceria com o Google Arts & Culture, plataforma do Google dedicada a preservar e trazer o mundo da arte e cultura para o ambiente virtual, junto a outras 18 instituições locais, convida o público de todo o mundo a descobrir e explorar Brasília e sua história, desde a época dos seus primeiros habitantes até ao que hoje conhecemos como a capital do Brasil.

A mostra “Brasília: Um Sonho Construído” traz uma coleção online de mais com 4.000 imagens históricas, 200 obras de arte digitalizadas em alta resolução e tours virtuais por museus da cidade, que se juntam à galeria virtual do CCBB Brasília. Entre as obras de maior destaque, é possível encontrar o tour pela exposição “100 anos de Athos Bulcão”, assim como as coleções referentes ao Museu Banco do Brasil, com obras do modernismo brasileiro, e das recentes exposições “Linhas da Vida”, de Chiharu Shiota, e “Vaivém”.

CCBB Brasília
O CCBB Brasília está localizado no Edifício Tancredo Neves, projeto de Oscar Niemeyer. A partir do final de 1990, parte do prédio foi reformado para abrigar o CCBB Brasília, com o objetivo de inserir a capital do país no circuito internacional de grandes eventos e produções culturais. O centro foi inaugurado em 12 de outubro de 2000.

Museu Banco do Brasil
O Museu Banco do Brasil divulga a história institucional do Banco, o mais antigo do Brasil, e mostra o papel que ele desempenhou em sua história cultural, social e econômica. É assim um potencializador das coleções, propiciando seu compartilhamento e a apropriação coletiva. No que se refere à política de acervo para as artes visuais, a instituição poderá seguir vários caminhos.

Acervos do Brasil: História, Cultura e Cidadania
A exposição “Acervos do Brasil: história, cultura e cidadania” traz uma reflexão sobre a sociedade, a economia e a cultura na história do país durante estes mais de 200 anos, reunindo fatos, obras e sentimentos que traduzem essa trajetória.

100 Anos de Athos Bulcão
A mostra 100 Anos de Athos Bulcão comemora o centenário de nascimento deste reconhecido artista, conhecido pela diversidade de sua obra e inegável relevância histórica e cultural. A exposição oferece um panorama cronológico da trajetória do artista no Brasil e exterior, desde sua inspiração inicial pela azulejaria portuguesa a seu aprendizado sobre utilização das cores.

Vaivém
As redes de dormir podem ser vistas como símbolos de resistência e permanência dos povos originários do Brasil. Mesmo com séculos de colonização elas se perpetuaram como uma das muitas tecnologias ameríndias.  Devido a sua história milenar, a rede pode ser vista entre a ancestralidade e a contemporaneidade. Nessa exposição, os artistas associam a uma perspectiva que simboliza a luta pela sobrevivência das muitas culturas indígenas que pulsam no Brasil.

Chiharu Shiota – Linhas da Vida
Conheça a exposição da artista japonesa que trata sobre conexões, memórias e reflexões sobre a vida. “Além da Memória” é uma criação espacial e efêmera, em diálogo com espaços arquitetônicos a serem explorados pelo ato de tecer de Chiharu Shiota. As linhas, elemento recorrente da sua produção, são uma alusão a percursos, histórias, a nos guiar e conectar.

FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica
A arte eletrônica na época disruptiva – Hoje, a arte eletrônica tem papel fundamental no mundo contemporâneo, pois é quase exclusivamente a única a desenvolver projetos que consideram não somente as inovações tecnológicas, mas a diversidade dos novos comportamentos incorporados na sociedade atual. Há mais de 18 anos o FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica – mostra as pesquisas e projetos de arte contemporânea eletrônica produzidos por artistas de diversos países.

O Corpo é a Casa
Erwin Wurm apresenta uma série de trabalhos que discutem o corpo humano não apenas a partir do físico, mas também de suas camadas psicológicas e espirituais. Suas obras utilizam um deslocamento de elementos do cotidiano para o campo da arte, reconfigurando objetos familiares como casas, carros, roupas e alimentos para um contexto inesperado, engraçado e ao mesmo tempo crítico em relação à sociedade contemporânea.

Lembrei que Esqueci
Explore os diferentes aspectos da trajetória da artista Amélia Toledo, escultora, pintora, desenhista e designer paulista, e homenageie seus 60 anos de carreira. Esta exposição oferece uma visão significativa de seu trabalho que, com materiais distintos como rochas, aço inox, tubos com líquido ou papel, entre outros, mexe com os sentidos para trazer percepções sobre o tempo, o espaço, o futuro ou a memória.

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