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Adyr-Assumpcao-23-01-23-©Pablo-Bernardo-33 - Copia

Cênicas

Leão Rosário

Imagem de Calendário

24/05/24 a 23/06/24

Serviço


  • Classificação 12 anosClassificação 12 anos

  • Local

    Teatro

  • Horário

    Quinta, sexta e segunda, às 19h | Sábado e domingo, às 17h

  • Ingresso

    R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia)


Covid 19

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O espetáculo é solo para ator, vozes e objetos inspirado em “Rei Lear”, obra prima da maturidade de Shakespeare na tradução de Millôr Fernandes e em Arthur Bispo do Rosário, artista visual sergipano que construiu suas obras trilhando os caminhos da arte e da loucura, sendo reconhecido nacional e internacionalmente.

A trama trazida para a ancestralidade africana e ambientada na costa Atlântica de uma África atemporal conta a história de um velho rei que, ao abdicar e dividir seu vasto reino entre as filhas, toma uma decisão insensata com trágicas consequências.

“Rei Lear” reflete, entre outros aspectos, sobre o envelhecimento. Ao ser associada à personalidade de Bispo do Rosário, a peça propõe uma reflexão sobre as questões dos mais velhos na nossa sociedade, a nossa memória africana, as heranças simbólicas, a criatividade e principalmente os limites da sanidade.

O trabalho comemora os 50 anos de carreira do ator, diretor, escritor, roteirista e produtor Adyr Assumpção, que, antes mesmo de traçar sua brilhante trajetória no teatro, na televisão e no cinema, estreou nos palcos no papel de Puck, personagem de “Sonho de um Noite de Verão”, de William Shakespeare (1564-1616). Adyr também é autor do livro “Caminhos da África”, que foi adotado pela rede pública e particular de escolas do Estado de São Paulo.

Imagem - Adyr Assumpção

Adyr Assumpção

Adyr Assumpção é ator, diretor, escritor, roteirista e produtor, graduado em Artes Cênicas pela UFMG e Mestre em Artes pela UNICAMP. Iniciou sua carreira há 50 anos, como ator em "Sonho de uma Noite de Verão", de William Shakespeare. Seu mais recente trabalho como diretor e dramaturgo foi o espetáculo “Sortilégio: Mistério Negro “, na abertura do quarto ato da exposição “Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra”, do Museu Inhotim.  

Em outubro passado, estreou no Festival do Rio o filme “Coro do Te- Ato”, que registra  sua participação como ator do Coro do Teatro Oficina  do diretor Zé Celso Martinez. Adyr criou e integrou o Grupo de Teatro Kuzala durante uma década, responsável por espetáculos, como “Tatuturema”, de Sousândrade, e “Círculo de Giz Caucasiano”, de Bertold Brecht. Em seguida dirigiu e atuou em “Jogo de Guerra, Malês”, parceria com o poeta Ricardo Aleixo.

Recentemente dirigiu e atuou em “Açoteia” do portugues Luis Campião, dirigiu “Quilombo de Bach” para o Projeto !PULSA! Movimento Arte Insurgente (2023). Atuou nas séries “Colapso”, produção Quarteto Filmes (2023) e “Mostra a sua Cara” (2019) produção Aldeia, “Lodo” de Helvécio Ratton (2020) e “O Silêncio das Ostras”, com direção de Marcos Pimentel (em finalização).

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